A higiene pessoal é vital para o bem-estar e a saúde do corpo humano, e um dos momentos cruciais desse cuidado ocorre após utilizarmos o banheiro. A escolha do método de limpeza mais adequado, seja papel higiênico ou duchinha, ainda gera dúvidas significativas.
Criado no século XIX, o papel higiênico é amplamente utilizado na maioria dos países. Todavia, sua eficácia na remoção de resíduos fecais é questionada.
O produto pode gerar irritações na pele, principalmente para quem tem condições como hemorroidas. Além disso, o impacto ambiental de sua produção e descarte é expressivo.
Papel higiênico: vantagens e desvantagens
Embora o papel higiênico seja o padrão para a higiene pessoal, ele apresenta algumas desvantagens. Ele não remove completamente os resíduos, podendo causar microlesões e aumentar o risco de infecções na região anal, fatores que levam a questionar sua eficácia e segurança.
O impacto ambiental é outro ponto de preocupação. A produção do produto exige grandes quantidades de água e árvores, enquanto o descarte desse material agrava a poluição, já que ele não é biodegradável em muitas regiões do mundo.
O grande problema é que a maioria das pessoas não quer perder a comodidade oferecida por um item tão prático. Mesmo assim, existem algumas alternativas que são até mais antigas que o famoso papel higiênico.
Alternativas sustentáveis e eficazes
Antes do surgimento do papel higiênico, civilizações antigas adotavam diferentes técnicas para a higiene após defecar.
Os romanos, por exemplo, usavam esponjas compartilhadas, embebidas em óleo e vinagre, conhecidas como “tersórios”. No Egito Antigo, pedras macias e água eram comuns na limpeza.
Atualmente, a água combinada com sabão é recomendada por especialistas como a melhor opção. Este método é eficaz na remoção de resíduos sem causar lesões.
Os lenços umedecidos também são uma alternativa, mas é preciso estar atento a possíveis alergias às suas substâncias.
Seja qual for sua escolha, o método de higiene pós-banheiro deve considerar tanto a saúde pessoal quanto o impacto ambiental. Priorizar as soluções mais seguras e saudáveis também pode promover um cuidado responsável.