Óleo comum em cozinhas pode aumentar risco de câncer, indica estudo

Pesquisa revela que ômega-6, presente em óleos vegetais, está ligado a maior risco de câncer colorretal.



O óleo de soja, frequentemente utilizado na culinária cotidiana, está sob análise devido às suas implicações para a saúde. Um recente estudo do periódico Gut destaca como a dieta desempenha um papel crucial na prevenção de cânceres, em especial o câncer colorretal.

Descobertas sugerem que o consumo excessivo de ácidos graxos ômega-6, como os encontrados em óleos de soja, milho e girassol, pode favorecer o crescimento de tumores.

Embora essenciais à saúde, quando ingeridos em excesso, os ácidos graxos ômega-6 podem se transformar em moléculas que desencadeiam inflamações crônicas, um fator determinante no desenvolvimento do câncer.

Historicamente, a alimentação humana mantinha um equilíbrio entre ômega-6 e ômega-3, mas essa proporção foi alterada pela popularização dos óleos de sementes em produtos ultraprocessados.

Nos últimos 50 anos, o consumo de ômega-6 subiu drasticamente. Esse aumento é apontado como um dos fatores para o crescimento das taxas de câncer colorretal, especialmente em jovens.

A geração Y (nascidos entre 1980 e 1996), por exemplo, tem o dobro do risco de desenvolver essa doença comparado aos nascidos na década de 1950.

Exclua óleos vegetais da sua dieta – Imagem: Shutterstock/reprodução

Impacto do ômega-6 na saúde

O aumento de 136% na ingestão de ômega-6 nos últimos cinquenta anos contrasta com a diminuição do ômega-3.

Essa mudança na dieta global leva a um desequilíbrio que pode estar aumentando a incidência de câncer colorretal. Especialistas alertam para a necessidade de ajustar a alimentação.

Recomendações de especialistas

Para mitigar os riscos, é aconselhável aumentar a ingestão de ômega-3, encontrado em alimentos como peixes gordurosos e sementes de linhaça.

Além disso, recomenda-se reduzir o consumo de alimentos ultraprocessados e priorizar opções mais naturais, minimizando o impacto negativo do ômega-6.

Essas mudanças na dieta não só promovem uma alimentação mais saudável, mas também podem ser um passo significativo na redução do risco de diversos tipos de câncer.




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