O Brasil está entre os países que mais dedicam tempo às redes sociais, ao ocupar o segundo lugar no ranking, atrás apenas da África do Sul.
De acordo com o relatório da We Are Social e Meltwater, a população daqui passa, em média, 9 horas e 13 minutos por dia em aplicativos de mensagens, fotos e vídeos.
As plataformas mais utilizadas pelos brasileiros são o WhatsApp, que lidera o ranking entre usuários de 16 a 64 anos, seguido pelo Instagram e Facebook. O TikTok, apesar de recente, também possui uma significativa base de usuários.
Esse comportamento revela uma tendência crescente de dependência digital, principalmente entre os jovens brasileiros.
Redes sociais tomam mais que um dia inteiro de trabalho do brasileiro – Imagem: Reprodução/Freepik
Consumo digital no Brasil
O estudo destaca que o Brasil possui cerca de 144 milhões de usuários ativos nas redes sociais.
Além disso, o levantamento do Electronics Hub, publicado anteriormente, já apontava uma média de 9 horas diárias dedicadas às telas, seja em smartphones ou computadores.
Ranking das principais redes sociais usadas no Brasil:
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WhatsApp: 93,4%
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Instagram: 91,2%
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Facebook: 81,3%
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TikTok: 65,1%
Ranking dos cinco países que mais gastam tempo nas redes sociais por dia:
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África do Sul: 9:24
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Brasil: 9:13
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Filipinas: 8:52
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Colômbia: 8:43
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Argentina: 8:41
Impactos globais e legislações
No cenário mundial, o uso das redes sociais ultrapassa 5 bilhões de usuários. Enquanto mulheres jovens lideram o tempo de conexão, homens de idade mais avançada são os que menos usam essas mídias.
O aumento do tempo em frente às telas tem gerado preocupações sobre a dependência digital, especialmente entre crianças e adolescentes.
Medidas para conter os efeitos negativos dessa utilização excessiva das redes sociais já estão em curso em alguns países.
Em novembro, a Austrália introduziu uma legislação inovadora que proíbe o acesso de menores de 16 anos às redes sociais e penaliza empresas que não cumpram a norma com multas significativas.
O debate continua sobre como equilibrar a presença digital com a vida cotidiana, enquanto países buscam maneiras de proteger as suas populações dos riscos associados ao uso excessivo de tais tecnologias.