Alerta! Estudo revela que pulseiras de smartwatches podem ser tóxicas

Pesquisadores alertam para possíveis danos à saúde associados ao uso de smartwatches.



Uma pesquisa publicada pela revista Environmental Science & Technology Letters, datada de 18 de outubro de 2024, trouxe à tona preocupações a respeito de pulseiras de smartwatches.

Esses acessórios, amplamente usados por entusiastas de tecnologia ou adeptos do estilo de vida fitness, podem conter substâncias químicas prejudiciais à saúde.

O estudo, conduzido pela Universidade de Notre Dame, nos Estados Unidos, identificou que algumas pulseiras de fluoroelastômero possuem concentrações elevadas de ácido perfluorohexanoico (PFHxA).

Esse composto químico, também chamado de “eterno”, é conhecido por sua resistência à degradação e por estar associado a danos à saúde.

Smartwatches podem conter substâncias tóxicas na pulseira – Imagem: reprodução/Kaboompics/Pexels

Componentes tóxicos em pulseiras

Os pesquisadores analisaram 22 pulseiras de diversas marcas e faixas de preço e encontraram 21 tipos diferentes de produtos químicos eternos.

Tais substâncias são comumente utilizadas em dispositivos que monitoram atividades esportivas. A exposição a esses compostos pode ser ampliada durante exercícios, devido ao contato com o suor e poros abertos.

Assim, o PFHxA tem potencial para se acumular no organismo e causar problemas hepáticos, endócrinos e outros.

Embora os riscos exatos ainda precisem de investigações mais aprofundadas, a descoberta já gera preocupações entre os usuários de smartwatches.

Recomendações dos especialistas

Apesar de não haver consenso sobre todos os riscos, a equipe de pesquisa sugere precaução. Recomenda-se optar por pulseiras de silicone, que geralmente custam menos, mas oferecem segurança semelhante.

Além disso, é vital verificar a composição dos materiais antes da compra. Veja como escolher o acessório certo e impedir riscos à saúde:

  • Evitar pulseiras listadas com fluoroelastômeros;

  • Consultar descrições de produto nos sites dos fabricantes;

  • Priorizar materiais alternativos como silicone.

Alyssa Wicks, coautora do estudo, aconselha os consumidores a estarem atentos às descrições dos produtos. A verificação da composição no site do fabricante pode prevenir a compra de acessórios potencialmente nocivos.

Portanto, enquanto mais estudos são necessários para esclarecer os riscos, a precaução na escolha das pulseiras permanece fundamental para a saúde dos usuários de smartwatches.




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