O Brasil enfrenta um desafio crescente com a disseminação da dengue, que acumulou mais de 6,4 milhões de casos e 5,9 mil mortes em 2024, conforme dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde. Diante desse cenário, diversos estados declararam estado de emergência.
A capital do Rio Grande do Norte, Natal, é um exemplo de cidade que enfrentou uma epidemia no ano passado. A preocupação com a saúde se estende também aos animais de estimação, situação que gera dúvidas entre os tutores.
Afinal de contas, cães e gatos também podem contrair dengue e outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti?
Segundo o médico-veterinário Nirley Formiga, esses animais não contraem dengue, zika e nem chikungunya. Contudo, os animais não estão completamente imunes aos perigos do mosquito, que pode ser vetor da Dirofilaria immitis, a causadora da doença conhecida como “Verme do Coração”.
Aedes aegypti e a saúde dos pets
Para proteger os pets da dirofilariose, Formiga enfatiza a necessidade de adoção de medidas preventivas semelhantes às adotadas para os humanos contra a dengue.
É essencial manter o ambiente limpo, livre de focos de água parada, e usar coleiras antiparasitárias que funcionam como repelentes. Além disso, é importante observar sintomas como tosse, fadiga e emagrecimento nos animais.
Cuidados e ações preventivas
Os tutores devem estar atentos aos sinais de dificuldades respiratórias em seus pets e, ao menor indício, procurar um veterinário de confiança. A doença do “Verme do Coração” também tem sintomas como cansaço, tosse e emagrecimento.
A automedicação não é recomendada, pois tanto a prevenção quanto o tratamento precisam ser específicos para cada animal, conforme orienta o especialista.
A ameaça do mosquito Aedes aegypti vai além dos humanos, podendo também afetar a saúde dos animais de estimação. Portanto, a conscientização e o cuidado preventivo são fundamentais para garantir o bem-estar dos pets durante esse período crítico.
*Com informações do portal G1.
