Na hora de escolher um emprego, o salário é um dos critérios mais importantes. Ele garante não apenas a subsistência, mas influencia diretamente na qualidade de vida e nos planos futuros, como adquirir uma casa ou sustentar uma família.
Contudo, candidatos mais jovens, como os da Geração Z, têm mostrado que, embora a remuneração seja essencial, outros fatores também pesam na decisão de aceitar ou recusar uma oferta de trabalho.
Jovem australiana critica baixos salários

Porém, com a australiana Alice Restin, também integrante da Geração Z, o salário destacou-se como o principal fator.
Ela gerou repercussão nas redes sociais ao afirmar que AU$ 60 mil anuais (cerca de R$ 228 mil por ano ou R$ 19 mil mensais) não é um salário digno para se viver. No TikTok, declarou: “Salários que não correspondem à inflação estão fora”.
A jovem ainda questionou:
“Como uma pessoa de 28 anos, vivendo em uma capital, com um filho, aluguel e guardando dinheiro para ter uma casa, as pessoas esperam compensar alguém com 75 horas quinzenais de trabalho por AU$ 60 mil? Que contas vou pagar com isso?”
Alice esclareceu que não estava falando de sua própria remuneração, mas apontando que o valor não é suficiente em 2025.
Em entrevista ao site news.com.au, explicou que o montante pode ser adequado para pessoas na faixa dos 20 anos, sem filhos e que dividem apartamento, mas não para outros perfis.
O que mais considerar ao escolher um trabalho?
Embora o salário seja um ponto de partida, outros aspectos podem ser determinantes para escolher um bom trabalho. Um deles é a flexibilidade. A possibilidade de atuar remotamente ou em um modelo híbrido tem se tornado prioridade para quem busca equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
Além disso, benefícios como auxílio para saúde mental, plano de carreira estruturado e políticas de diversidade são cada vez mais valorizados. Jovens profissionais procuram empresas que demonstrem compromisso com o bem-estar e o desenvolvimento de seus colaboradores.
Outro fator relevante é o alinhamento de valores. Muitos trabalhadores da Geração Z preferem empresas com práticas sustentáveis e envolvimento em causas sociais. Essa conexão pode fazer a diferença na hora de decidir entre duas ofertas de emprego.