No universo da numismática, moedas que aparentemente são comuns podem se tornar verdadeiras joias raras. Um exemplo disso é uma moeda de 50 centavos fabricada em 2019, que apresenta uma característica peculiar: a inscrição da letra A em seu reverso.
Este detalhe pode passar despercebido para muitos, mas, para colecionadores, é um tesouro em potencial. A identificação dessa peculiaridade não exige ferramentas sofisticadas: um olhar atento é suficiente para encontrar uma dessas preciosidades em circulação.
Mesmo com valor monetário corrente, moedas valiosas têm despertado interesse crescente graças à possibilidade de serem vendidas por significativos R$ 300, caso estejam bem conservadas.
Dessa forma, ao encontrar uma moeda de 50 centavos no seu troco, vale a pena conferir se ela contém a disputada marca. Estes exemplares fazem parte da segunda família do Plano Real e podem ser encontrados em transações diárias.
Características distintivas desse grupo de moedas
Imagem: YouTube/Reprodução
Detalhes físicos da moeda
Fabricadas em aço inox, essas moedas medem 23,0 mm de diâmetro, pesam 7,81 g e possuem espessura de 2,85 mm.
O bordo é inscrito, e o eixo é reverso da moeda (EH), com uma circulação que começou em 1º de novembro de 2019 e permanece ativa. O anverso exibe a efígie de José Maria da Silva Paranhos Jr., o Barão do Rio Branco.
Contribuições do Barão do Rio Branco
O Barão do Rio Branco, representado na moeda, atuou como Ministro das Relações Exteriores do Brasil entre 1902 e 1912.
Ele é celebrado por sua habilidade diplomática, expandindo pacificamente o território brasileiro em 900 mil km². Sua política de negociações e rejeição a conflitos armados deixou um legado de compreensão e diálogo.
Valor das moedas de 50 centavos
O valor dessas moedas pode variar conforme seu estado de conservação. Aquelas produzidas na Holanda têm valores específicos, podendo alcançar até R$ 300 em condições ideais.
A classificação do estado de conservação é essencial em numismática e se divide em termos como MBC, SOB, FDC e FDCe.
- MBC: “Muito bem conservada”, com ao menos 70% da aparência original;
- SOB: “Soberba”, preserva 90% dos detalhes originais;
- FDC: “Flor de Cunho”, sem desgaste ou manuseio;
- FDCe: “Certificada”, avaliada por certificadores renomados.
A classificação FDC garante que uma peça seja encapsulada por especialistas como a Numismatic Guarantee Company (NGC) ou a Professional Coin Grading Service (PCGS). Este grau de certificação assegura a autenticidade e a integridade da peça, tornando-a mais valiosa.
Portanto, ao analisar suas moedas de troco, preste atenção aos detalhes. Aquelas com a letra A podem valer muito mais do que você imaginava.
Essa busca não exige esforço exagerado e pode resultar em uma descoberta valiosa e fascinante, enriquecendo tanto o seu bolso quanto sua coleção.