O início de 2025 trouxe uma notícia que afeta diretamente o cotidiano dos brasileiros: o aumento das tarifas de transporte público em pelo menos sete capitais. Os reajustes, que já pesam no bolso dos passageiros, foram oficializados em cidades como o Rio de Janeiro, São Paulo e Recife.
Segundo as autoridades, a medida é imprescindível para manter e melhorar os serviços de transporte oferecidos. Este cenário traz à tona o desafio de equilibrar a acessibilidade dos serviços com a sustentabilidade econômica das operações.
Em Belo Horizonte, Florianópolis, Natal, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo, as novas tarifas já estão em vigor. Os reajustes variam conforme a cidade e o tipo de serviço oferecido, refletindo o aumento dos custos operacionais, como combustível e manutenção.
Reajustes do transporte público nas capitais
Os cariocas enfrentam um aumento para R$ 4,70 no transporte coletivo. Para trens urbanos, o valor subirá para R$ 7,60 em fevereiro.
Em Salvador, a partir de 4 de janeiro, as tarifas dos ônibus comuns e do BRT aumentaram para R$ 5,60, refletindo a inflação acumulada desde novembro de 2023.
Enquanto isso, em Belo Horizonte, as tarifas de ônibus foram ajustadas no dia 1º de janeiro e agora custam entre R$ 2,75 e R$ 5,75, um acréscimo de R$ 0,50.
Desde 29 de dezembro, Natal adotou uma nova tarifa de ônibus de R$ 4,90. Já em Recife, o reajuste será aplicado em 5 de janeiro, aumentando a tarifa do Anel A para R$ 4,28, ou R$ 4,30 se arredondado, o que é o menor valor entre as capitais.
A título de comparação, o novo preço do transporte na capital de São Paulo é de R$ 5, impactando a partir de 6 de janeiro. O mesmo aumento será aplicado aos trens e linhas de metrô, enquanto o vale-transporte sobe para R$ 5,70.
As tarifas mais caras
Em Florianópolis, o preço para usuários do Cartão Cidadão é de R$ 5,75, enquanto pagamentos em dinheiro ou QR Code sobem para R$ 6,90, o mais alto do país.
Já Porto Velho, capital de Rondônia, aparece em segundo lugar no ranking das capitais brasileiras com as tarifas de ônibus mais altas. O valor cobrado é de R$ 6 para pagamento em dinheiro, mas os usuários com cartão ComCard pagam apenas R$ 4,50.
Na capital do Paraná, Curitiba, o governo anunciou que não haverá aumento para 2025. O tíquete de transporte coletivo na capital atualmente custa R$ 6.
Fora das capitais, cidades da região metropolitana de São Paulo também ajustaram suas tarifas. Campinas, por exemplo, aumentou o Bilhete Único Comum para R$ 5,70, colocando a cidade entre as mais caras do Brasil.
Esta tarifa é maior que a de 23 capitais e o Distrito Federal, destacando a relevância dos custos operacionais locais.
As tarifas mais baratas
Do outro lado da lista, Rio Branco, no Acre, desponta como a capital brasileira com o preço do ônibus mais acessível. A viagem na capital acreana custa apenas R$ 3,50.
Entre as passagens mais acessíveis, destacam-se também Macapá (R$ 3,70) e Palmas (R$ 3,85), além de Teresina, Maceió e Belém (R$ 4).
Confira os valores do transporte coletivo nas capitais, já com os reajustes anunciados para 2025:
- Florianópolis (SC) – R$ 6,90
- Porto Velho (RO) – R$ 6
- Curitiba (PR) – R$ 6
- Belo Horizonte (MG) – R$ 5,75
- Salvador (BA) – R$ 5,60
- Brasília (DF) – R$ 5,50
- Boa Vista (RR) – R$ 5,50
- Aracajú (SE) – R$ 5
- São Paulo (SP) – R$ 5
- Cuiabá (MT) – R$ 4,95
- João Pessoa (PB) – R$ 4,90
- Natal (RN) – R$ 4,90
- Porto Alegre (RS) R$ 4,80
- Campo Grande (MS) – R$ 4,75
- Vitória (ES) – R$ 4,70
- Rio de Janeiro (RJ) – R$ 4,70
- Manaus (AM) – R$ 4,50
- Fortaleza (CE) – R$ 4,50
- Goiânia (GO) – R$ 4,30
- Recife (PE) – R$ 4,28
- São Luís (MA) – R$ 4,20
- Teresina (PI) – R$ 4
- Maceió (AL) – R$ 4
- Belém (PA) – R$ 4
- Palmas (TO) – R$ 3,85
- Macapá (AP) – R$ 3,70
- Rio Branco (AC) – R$ 3,50