A alimentação é um dos pilares do bem-estar dos cães e, por isso, saber como, quando e quantas vezes oferecer comida ao seu pet é essencial.
Assim como os seres humanos, os cachorros possuem necessidades específicas que variam de acordo com sua idade, peso, nível de atividade e até mesmo estado de saúde. Compreender essas demandas é o primeiro passo para garantir que eles estejam sempre saudáveis e felizes.
De acordo com a etóloga Ana Francisca Soto, que concedeu entrevista ao BioBioChile, a frequência e a quantidade de refeições devem ser ajustadas às condições individuais de cada animal.
Além disso, adotar uma rotina alimentar estruturada é importante para evitar problemas digestivos e estabelecer uma relação mais saudável entre o tutor e o pet.
Mas como determinar o número de refeições ideais e os melhores horários para alimentar seu cachorro?
Quantas refeições os cachorros devem fazer por dia?
A frequência das refeições depende, em grande parte, da idade do cão. Filhotes, por exemplo, têm um metabolismo acelerado e precisam ser alimentados de três a quatro vezes ao dia para sustentar seu crescimento e garantir energia suficiente para suas atividades.
Já os cães adultos, que necessitam de menos energia, podem ser alimentados duas vezes ao dia, geralmente uma vez pela manhã e outra à noite.
Por outro lado, cães idosos ou com problemas de saúde requerem cuidados mais específicos. Esses animais podem precisar de uma dieta mais fracionada ou de alimentos especiais para atender a suas demandas.
Nesses casos, é fundamental consultar um veterinário para ajustar a dieta às condições fisiológicas do animal, garantindo saúde e bem-estar.
Melhores horários para alimentar seu cão
Estabelecer horários fixos para as refeições ajuda a criar uma rotina saudável para o pet. O recomendado é alimentar os cachorros pela manhã e à noite, mantendo um intervalo equilibrado entre as refeições. Essa organização promove melhor digestão e evita a fome excessiva entre uma refeição e outra.
Além disso, oferecer a ração logo após passeios ou momentos de atividade intensa pode ser benéfico, já que o animal estará mais relaxado.
Embora a vida corrida dos tutores possa dificultar o cumprimento rigoroso desses horários, o importante é evitar longos períodos sem alimentação.
Planejar-se para respeitar as necessidades do animal demonstra cuidado e carinho, além de fortalecer o vínculo entre o tutor e o pet.
Como calcular a quantidade certa de ração
A quantidade ideal de alimento deve ser calculada com base no peso do animal e no tipo de ração utilizada. Muitas embalagens já trazem tabelas com orientações específicas, que são um excelente ponto de partida para os tutores que desejam garantir uma alimentação balanceada.
Para cães com necessidades especiais, como obesidade ou desnutrição, é indispensável consultar um veterinário, que pode indicar ajustes precisos na dieta. A escolha da ração também deve considerar a fase da vida do pet e suas necessidades calóricas específicas.
Soto reforça a importância dessa orientação:
“Caso um cão tenha algum problema, por exemplo, se estiver desnutrido ou, pelo contrário, obeso, são feitos outros cálculos que devem ser realizados por um veterinário.”
Seguir essas recomendações é essencial para prevenir problemas de saúde e garantir que o cão esteja bem nutrido.