A busca pela felicidade é uma constante na vida de muitos. Nesse sentido, um estudo realizado nos Estados Unidos revelou que indivíduos em união matrimonial são mais felizes comparados aos solteiros. O levantamento foi divulgado recentemente e despertou interesse por suas descobertas.
Entre 2009 e 2023, mais de 2,5 milhões de pessoas participaram dessa análise abrangente. Os dados indicaram que os casados apresentaram níveis de felicidade de 12 a 24% superiores em relação aos não casados.
Os resultados surpreendem e oferecem nova perspectiva sobre a influência do casamento no bem-estar pessoal.
A pesquisa proporciona insights sobre a percepção da vida dos adultos ao longo de 14 anos. Os participantes deram notas de 0 a 10 à sua satisfação atual e futura.
Curiosamente, aqueles que avaliaram sua vida acima de sete no presente e esperavam um oito nos próximos cinco anos eram, em sua maioria, casados.
O casamento é a “fonte da felicidade”? – Imagem: Freepik/reprodução
Metodologia da pesquisa
A pesquisa foi conduzida por um instituto norte-americano, abrangendo, como já mencionado, um extenso período de 14 anos.
Durante esse tempo, os pesquisadores buscaram entender como o estado civil influencia a percepção de felicidade das pessoas. As notas atribuídas pelos participantes foram fundamentais para mensurar essa satisfação.
Os resultados revelaram um padrão claro. Indivíduos casados apresentaram, em geral, uma visão mais positiva sobre sua vida presente e futura.
Embora as razões para essa diferença não sejam totalmente claras, a estabilidade emocional e o apoio mútuo no casamento podem ser fatores contribuintes.
Interpretação e implicações
Embora a pesquisa mostre uma correlação entre casamento e felicidade, é importante considerar o viés daqueles que desejam casar. Indivíduos com forte desejo de união matrimonial podem idealizar essa condição, influenciando suas percepções.
Portanto, os resultados, apesar de positivos, devem ser interpretados com cautela. Acreditar que o casamento é a única chave para a felicidade pode ser uma simplificação excessiva. É vital lembrar que a satisfação pessoal é complexa e multifacetada.
