É comum que, ao longo dos anos, surjam pequenas manchas vermelhas na pele, despertando curiosidade e, às vezes, preocupação. Popularmente conhecidas como pintas vermelhas, essas lesões cutâneas têm um nome técnico: angiomas senis ou angiomas de cereja.
Apesar do aspecto chamativo, essas marquinhas são, na maioria dos casos, inofensivas. Afinal, essas pintas são formações vasculares benignas que surgem devido à dilatação de pequenos vasos sanguíneos na superfície da pele.
Elas variam entre 1 e 5 milímetros de diâmetro, com tonalidades que vão do vermelho vivo ao arroxeado, e podem aparecer isoladas ou em grupos, principalmente no tronco, braços e ombros, embora possam surgir em outras partes do corpo.
Por que essas pintas vermelhas aparecem?

O aparecimento dos angiomas senis está diretamente relacionado ao envelhecimento. Com o passar do tempo, o corpo passa por diversas alterações, e uma delas é o enfraquecimento da estrutura dos vasos sanguíneos. Isso faz com que algumas dessas estruturas se dilatem e formem essas pequenas manchas na pele.
Embora mais frequentes após os 40 anos, essas pintas podem surgir em qualquer fase da vida adulta. Fatores genéticos também influenciam: se há casos na família, as chances de desenvolvê-las aumentam. Além disso, acredita-se que mudanças hormonais e a exposição solar ao longo da vida possam contribuir para o surgimento dessas lesões.
Outro ponto importante é que, apesar de não representarem riscos à saúde, alterações súbitas em sua aparência — como crescimento rápido, sangramento ou mudanças de cor — merecem atenção médica para descartar outras condições.
Existe tratamento para as pintas vermelhas?
Na maioria das vezes, não é necessário nenhum tipo de intervenção, já que os angiomas senis são lesões benignas. O tratamento costuma ser procurado por questões estéticas, especialmente quando as pintas aparecem em áreas mais visíveis ou incomodam o paciente.
Quando há o desejo de remoção, existem procedimentos simples e seguros, como a eletrocoagulação, o uso de laser e a crioterapia, que eliminam a pinta sem deixar grandes marcas.
No entanto, é fundamental consultar um dermatologista antes de qualquer intervenção, para confirmar o diagnóstico e avaliar a necessidade real do procedimento.
Embora possam causar estranhamento, essas pintas fazem parte do processo natural de envelhecimento da pele. O mais importante é manter a rotina de cuidados com a saúde e ficar atento a mudanças que possam indicar algo fora do habitual.