A Quarta-feira de Cinzas, data que em 2025 será celebrada em 5 de março, marca o término das festividades de Carnaval e o início da Quaresma no calendário cristão. Essa data possui um significado especial para muitas pessoas, mas permanece a dúvida: o dia é um feriado?
Com a aproximação do Carnaval, muitos se questionam sobre como programar o retorno à rotina após os dias de folia. A preocupação dos trabalhadores é garantir o cumprimento das regras para evitar descontos no salário.
Semelhante ao Carnaval, a Quarta-feira de Cinzas não é oficialmente um feriado nacional no Brasil, já que não está previsto em lei como uma folga. No entanto, devido à popularidade da celebração, algumas empresas e órgãos públicos concedem ponto facultativo em parte do dia.
Essa prática permite que os trabalhadores retornem às suas atividades apenas no período da tarde.
Quarta-feira de Cinzas nos setores público e privado
O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos definiu, no ano passado, que o ponto facultativo para órgãos federais se aplicaria até às 14h da Quarta-feira de Cinzas, incluindo também a segunda e a terça-feira de Carnaval.
Assim, as repartições públicas só funcionam após esse horário. O mesmo vale para os bancos e para a Bolsa de Valores brasileira (B3).
No entanto, estados e municípios têm autonomia para estabelecer suas próprias normas, resultando em variações regionais. Isso significa que trabalhadores da iniciativa privada devem verificar as diretrizes locais para planejar o retorno às atividades.
Significado religioso da data
Para os cristãos, a Quarta-feira de Cinzas tem um profundo simbolismo religioso. Ela marca o início da Quaresma, período de 40 dias de preparação para a Páscoa.
Durante essa jornada, muitos católicos participam de cerimônias onde cinzas abençoadas são usadas para simbolizar penitência e reflexão espiritual.
Embora não seja um feriado nacional, a Quarta-feira de Cinzas é ainda uma data importante do ponto de vista religioso.
Do ponto de vista econômico, trata-se de um ponto facultativo até as 14h para órgãos federais e segue regras próprias para empresas privadas, o que pode resultar em diferenças regionais significativas.