O QS World University Rankings 2025, divulgado no dia 12 de março, realçou a excelência das universidades brasileiras em cursos de Odontologia e Engenharia de Petróleo. Este ranking, que analisou mais de 21 mil programas acadêmicos de 1.700 universidades, abrangeu 100 países.
O ranking mundial de cursos universitários classifica com nível de excelência apenas os países que têm mais de um representante entre as 50 melhores graduações em cada área.
No cenário global educacional, o Brasil garantiu uma posição de destaque ao entrar no top 50 com mais de duas instituições de ensino em dois cursos. As universidades do país demonstraram excelência, competindo de igual para igual com instituições internacionais renomadas.
Excelência em Odontologia e Engenharia de Petróleo
No campo da Odontologia, a Universidade de São Paulo (USP) alcançou o 13º lugar, seguida pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) na 26ª posição e pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) em 39º.
Em Engenharia de Petróleo, a USP também se destacou, ficando em 9º lugar, enquanto a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) garantiu o 40º lugar.
Presença brasileira com outros cursos
Além dessas áreas, a USP representou o Brasil como único representante no top 50 em sete outros programas. As graduações de destaque foram:
- História da Arte (entre 21º e 50º lugar)
- Antropologia (25º lugar)
- Engenharia mineral (33º lugar)
- Educação física (39º lugar)
- Arqueologia (43º lugar)
- Enfermagem (47º lugar)
- Política (50º lugar)
Método de avaliação
O QS utilizou critérios rigorosos para a avaliação, envolvendo reputação acadêmica, reputação entre empregadores, citações em pesquisas, produtividade acadêmica e diálogo com instituições internacionais.
Embora o Brasil tenha demonstrado um desempenho notável, o contínuo aprimoramento e a adaptação às tendências globais são essenciais para sustentar e expandir sua posição no cenário educacional mundial.
Ben Sowter, vice-presidente da QS, destacou que, embora o Brasil mantenha forte presença regional por meio de instituições como a USP, a competição global, especialmente da Ásia, continua crescendo. Este cenário apresenta desafios para que as universidades brasileiras mantenham suas posições de liderança.