A criação de raças exóticas de animais sempre despertou curiosidade e, no mundo dos felinos, o gato Ashera se destaca. Considerado o mais caro do planeta, esse gato pode custar até R$ 500 mil, devido à sua raridade e às características impressionantes.
Criado em laboratório no início dos anos 2000, o Ashera é resultado da combinação genética entre um gato doméstico e felinos selvagens, como o serval africano e o leopardo asiático.
Além da aparência única, o Ashera se tornou popular por sua personalidade dócil e adaptável à vida em família. Seu porte grande e sua pelagem exótica fazem com que ele seja facilmente confundido com um felino selvagem.
Entretanto, a exclusividade da raça vem acompanhada de um alto valor de mercado e de debates éticos sobre a criação de animais geneticamente modificados.
Características marcantes do Ashera

O Ashera é um dos maiores gatos domésticos do mundo, podendo chegar a 1,5 metro de comprimento e pesar entre 12 e 15 kg. Sua pelagem lembra a de um leopardo, com manchas rajadas que reforçam seu visual exótico.
Apesar da aparência imponente, esse felino é extremamente sociável e carinhoso com seus tutores. Diferentemente de outras raças de grande porte, o Ashera é conhecido por sua tranquilidade, mas ainda assim gosta de explorar e brincar.
Além disso, uma característica interessante da raça é que ela é hipoalergênica, produzindo menos da proteína Fel d 1, responsável por causar alergias em humanos.
Outro fator que contribui para o alto preço do Ashera é o fato de ser estéril. Isso significa que a raça não se reproduz naturalmente, o que mantém sua exclusividade e reforça o valor elevado no mercado.
Criação de raças em laboratório e dilemas éticos
O desenvolvimento de novas raças em laboratório não é novidade no mundo animal, mas levanta questões importantes. No caso do Ashera, a mistura de genes de diferentes espécies para criar um animal exótico e comercializável gera preocupações. Há debates sobre o bem-estar desses felinos, já que a seleção genética pode afetar sua saúde a longo prazo.
Além disso, algumas organizações de defesa dos direitos dos animais argumentam que a criação de raças híbridas pode incentivar a comercialização de pets como produtos de luxo, em vez de promover a adoção de animais necessitados. Para muitos, a prioridade deveria ser o cuidado com os felinos já existentes, em vez da busca por características físicas exclusivas.
Por outro lado, criadores defendem que o desenvolvimento dessas raças atende à demanda de tutores que buscam animais específicos, como os hipoalergênicos. Além disso, afirmam que esses gatos são criados com todos os cuidados necessários para garantir seu bem-estar.
Independentemente das opiniões sobre o assunto, é essencial que qualquer pessoa interessada em um gato de raça, seja ele um Ashera ou qualquer outro, pesquise bem sobre sua procedência. Mais do que aparência ou exclusividade, a prioridade deve ser sempre garantir uma vida saudável e feliz para o animal.