A busca por padrões de beleza é um tema que atravessa gerações e culturas. Em 2024, um estudo da marca britânica Pour Moi analisou milhares de postagens em redes sociais para identificar quais países possuem habitantes considerados mais bonitos.
A pesquisa combinou dados de inteligência artificial com a Proporção Áurea, um conceito matemático usado para definir harmonia e simetria.
O Brasil conquistou uma posição de destaque no ranking global, aparecendo em sexto lugar entre os 25 países com os povos mais atraentes.
Além dele, a Colômbia também se destacou na América do Sul, ocupando o vigésimo lugar da lista.
O que torna o Brasil atraente?
A diversidade cultural é um dos fatores que sempre colocam o Brasil em destaque nesses rankings. O país é uma verdadeira mistura de influências indígenas, africanas e europeias, o que reflete em uma grande variedade de traços e estilos. Essa pluralidade não só enriquece a identidade nacional, mas também contribui para a percepção de beleza que tantos reconhecem no Brasil.
Outro fator relevante é a presença marcante do Brasil no cenário global. Redes sociais e eventos internacionais reforçam essa imagem, já que muitas personalidades brasileiras são admiradas não apenas pela aparência, mas também pelo carisma e autenticidade. O estudo analisou palavras-chave como “bonito”, “sexy” e “atraente”, e o Brasil se destacou justamente pela forma vibrante e cativante como seu povo é visto pelo mundo.
Mais do que a estética, o que parece encantar tantas pessoas é a energia contagiante e a expressividade do brasileiro. A forma de se vestir, de se comunicar e até mesmo o jeito acolhedor são características que tornam o Brasil um país associado à beleza em um sentido amplo, que vai além da aparência física.
Beleza é subjetiva
Apesar de rankings como esse gerarem curiosidade e até debates, é importante lembrar que a beleza sempre foi e continuará sendo subjetiva. O que é considerado atraente muda de cultura para cultura e, mesmo dentro de um mesmo país, os padrões variam ao longo do tempo.
No caso do Brasil, a diversidade é o que o diferencia. Não há um único padrão de beleza dominante, e isso é justamente o que faz com que o país seja reconhecido por sua riqueza visual e cultural. A pluralidade de estilos, cores e expressões reforça que não existe um único tipo de beleza – e que cada um tem seu próprio brilho.
Por fim, a maneira como um país e seu povo são retratados na mídia e nas redes sociais pode influenciar muito a percepção global sobre sua beleza. A valorização de diferentes tipos de estética e a representatividade fazem toda a diferença para tornar o conceito de beleza mais inclusivo e real.