Mistérios do piolho-de-cobra: inseto que mancha a pele é realmente perigoso?

Saiba a verdade sobre o piolho-de-cobra e entenda por que ele não representa um perigo real para humanos.



Popularmente conhecidos como gongolos, os piolhos-de-cobra são frequentemente vistos com desconfiança por aqueles que se deparam com eles. Esses miriápodes, pertencentes à classe das centopeias, possuem uma aparência que, à primeira vista, pode parecer ameaçadora.

No entanto, a realidade sobre esses animais é bem diferente do que muitos acreditam. Ao contrário de suas parentes, as lacraias, que de fato são perigosas, os piolhos-de-cobra não possuem ferrões ou garras venenosas.

Esses inofensivos artrópodes possuem corpos alongados e escamosos, com coloração escura, e variam de tamanho, podendo atingir até 30 cm. Ao sentir-se ameaçado, ele apenas se enrola e libera um odor característico para afastar predadores.

Características do piolho-de-cobra

Os miriápodes são facilmente reconhecíveis por suas numerosas patas, podendo ter de 2 a 200 pares. São herbívoros em sua maioria, com uma alimentação baseada em folhas e madeira em decomposição.

Apesar de alguns liberarem compostos químicos para defesa em momentos de ameaça, esses invertebrados preferem ambientes úmidos e sombrios, raramente interagindo com humanos.

Confusões e mitos

Em situações em que os piolhos-de-cobra são esmagados, eles podem liberar uma substância que deixa a pele humana arroxeada. Isso leva muitas pessoas a acreditar que o inseto é venenoso, mas não é o caso.

O mito de que esse mecanismo é venenoso faz com que muitas mães levem seus filhos ao hospital após o contato com esses pequenos insetos.

Convivendo em harmonia com o inseto

Embora sejam inofensivos, é recomendável ter cautela ao andar descalço em quintais e sempre prestar atenção ao calçar sapatos. Esses ambientes são atraentes não apenas para o piolho-de-cobra, mas também para outros animais peçonhentos.

Respeitar e deixar o piolho-de-cobra seguir seu caminho sem perturbações é a melhor atitude. Afinal, eles não representam risco à saúde humana.

Agora, mais esclarecido sobre essa espécie, é possível compreender que ela é parte de um ecossistema maior e não deve ser temida. Ao avistá-los, basta deixá-los continuar sua jornada e contribuir para o equilíbrio natural.




Voltar ao topo

Deixe um comentário