Já pensou em transformar resíduos da sua cozinha em novos alimentos fresquinhos? Pois é exatamente isso que muitas pessoas estão fazendo ao reaproveitar partes de vegetais que iriam para o lixo. Além de ser sustentável, essa prática incentiva o consumo consciente e pode render hortas cheias de sabor — mesmo em pequenos espaços urbanos.
A mágica acontece graças à capacidade regenerativa de alguns alimentos. Basta usar partes não consumidas, como talos e raízes, para dar início a um ciclo de cultivo contínuo. Dessa forma, é possível obter hortaliças e temperos sem sair de casa, economizando dinheiro e evitando o descarte desnecessário de resíduos orgânicos.
Vegetais que podem ser cultivados a partir de restos
A cebola, por exemplo, pode ser replantada pela base onde ficam as raízes. Após alguns dias em água, os brotos surgem e já é possível levá-la à terra. Já o alho, quando plantado no solo com a ponta para cima, cresce e gera novos bulbos. São formas simples e eficazes de multiplicar alimentos.
O mesmo vale para o aipo e a alface, que se regeneram rapidamente quando colocados em recipientes com água. Em poucos dias, raízes e folhas surgem, permitindo o transplante para vasos ou jardins. As cenouras também entram nessa lista — embora não cresçam novamente por completo, suas folhas podem ser colhidas e usadas em preparações culinárias.
Outros exemplos práticos incluem batatas, que brotam sozinhas em locais quentes e úmidos, e tomates, que podem ser replantados a partir de sementes ou restos dos frutos.
Da mesma forma, a salsinha também pode ser reaproveitada. Um vídeo publicado no TikTok pelo usuário @clebissonsantos1 mostra como o processo pode ser simples. Confira:
Por que variar o que você cultiva faz diferença
Além da economia e do impacto ambiental positivo, cultivar uma horta diversificada traz benefícios para a saúde. Cada vegetal oferece um conjunto diferente de vitaminas, minerais e fibras, contribuindo para uma alimentação mais equilibrada. Quanto maior a variedade, maior é o valor nutricional do que se consome.
Ademais, a diversidade no plantio fortalece o solo e reduz o risco de pragas, tornando o cultivo mais resistente e sustentável. Para quem está começando, experimentar diferentes espécies é uma forma de aprender sobre os ciclos da natureza e desenvolver um novo olhar sobre o que antes era apenas “lixo”.

No fim das contas, plantar os próprios alimentos a partir de sobras é um ato simples, mas transformador. Incentiva hábitos mais saudáveis, fortalece o vínculo com o meio ambiente e mostra que, com um pouco de atenção, até os restos podem florescer.