5 livros que você precisa ler pelo menos uma vez na vida

Livros que transformam o leitor, questionam a existência e oferecem novas reflexões sobre a vida.



livros que não apenas narram histórias, mas que transformam quem os lê, pois desafiam o leitor a repensar a própria existência. Essas são as joias da literatura, que vão além do prazer da leitura e adentram o território do despertar intelectual e sensorial. Não se limitam a contar, mas interrogam e desestabilizam a condição do ser humano.

Os títulos que vamos explorar foram escolhidos pela sua habilidade de provocar e abalar certezas, já que abordam conceitos como tempo, memória e poder, além de apresentarem uma complexidade ética e existencial.

Essas obras não entregam conforto, mas prometem uma nova forma de ver o mundo, ao oferecer uma lucidez que ressoa profundamente.

5 livros que todos deveriam ler uma vez na vida

As obras a seguir fazem mais do que contar histórias; elas questionam e iluminam as profundezas do ser humano.

Cada uma carrega em si uma experiência única que ressoa além das palavras escritas, proporcionando ao leitor não respostas, mas novas e profundas perguntas e reflexões.

1. ‘A Fúria’ – Silvina Ocampo

Publicado em 1959, ‘A Fúria’, de Silvina Ocampo, é um volume de contos em que o extraordinário emerge no cotidiano.

Com uma prosa clara e quase inocente, a autora apresenta crianças perversas e situações banais que se desdobram em absurdos, além de um estilo perturbadoramente eficaz, que transforma o familiar em inquietante.

‘A Fúria’ foi escrito por Silvina Ocampo, escritora argentina – Imagem: Editora Companhia das Letras

2. ‘A Morte de Ivan Ilitch’ – Liev Tolstói

Em 1886, Liev Tolstói trouxe ao mundo ‘A Morte de Ivan Ilitch’, uma obra que transforma a história pessoal de um juiz em uma reflexão universal sobre a autenticidade e o que significa viver bem. Com uma narrativa clara e filosófica, Tolstói aborda a fragilidade e as ilusões da vida cotidiana.

3. ‘Cem Anos de Solidão’ – Gabriel García Márquez

Essa obra-prima de 1967 leva o leitor para a aldeia fictícia de Macondo. Lá, Gabriel García Márquez mistura o real e o fantástico em um épico que explora sete gerações da família Buendía. O romance é um ciclo de repetição e solidão, no qual a linguagem poética tece um universo onde o cotidiano e o cósmico coexistem.

4. ‘Grande Sertão: Veredas’ – João Guimarães Rosa

Lançado em 1956, este épico brasileiro é narrado por Riobaldo, um ex-jagunço que reflete sobre temas profundos como amor e morte. A linguagem de Guimarães Rosa é rica e inventiva, ao fundir o sertão e a transcendência em uma obra que desafia estruturas narrativas tradicionais.

‘Grande Sertão: Veredas’ é um clássico da literatura nacional – Imagem: Editora Nova Fronteira

5. ‘Meridiano de Sangue’ – Cormac McCarthy

Em 1985, Cormac McCarthy nos presenteou com uma jornada brutal pelo oeste dos Estados Unidos do século 19. ‘Meridiano de Sangue’ é uma meditação sombria sobre violência e civilização. Com uma prosa bíblica e desafiadora, o livro explora a essência da destruição e da natureza humana, sem oferecer redenção.




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