Quem poderá sacar mais R$ 498 do FGTS, após aprovação do aumento?

Medida aprovada pelo Senado deve passar por sanção de Jair Bolsonaro em até 15 dias, mas caso haja liberação pelo presidente nem todos poderão sacar.



Após a aprovação no Senado Federal do reajuste da Medida Provisória (MP) que estabelece o aumento no saque do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) de R$ 500 para um salário mínimo (R$ 998), a decisão agora depende de sanção do presidente Jair Bolsonaro que tem até 15 dias para rejeitar ou liberar a medida.

Caso a sanção seja positiva, segundo a nova regra sugerida pelo deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), poderão fazer o saque de até um salário mínimo apenas quem tiver o saldo de no máximo R$ 998 na conta do FGTS até a data em que a MP que liberou o saque de R$ 500 foi publicada, 24 de julho.

Dessa forma, somente os trabalhadores que se enquadram nessa regra poderão sacar os R$ 998 ou, se já sacaram os R$ 500, poderão sacar os R$ 498 restantes. Além disso, é previsto que possam ser resgatados valores residuais de até R$ 80 no prazo de 180 dias a partir da sanção de Bolsonaro.

Além do aumento do valor do saque, o reajuste na MP aprovada pelo Senado permite o saque do FGTS em casos em que o trabalhador ou qualquer um de seus dependentes tenham doenças raras. Outro ponto importante do texto é a extinção da multa adicional de 10% sobre os depósitos no caso de demissões sem justa causa.

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