Caixa: Descubra como solicitar adiamento de até 60 dias nos empréstimos

Por meio do aplicativo, clientes podem pausar as prestações de maneira digital, sem a necessidade de comparecimento ao atendimento presencial.



A Caixa Econômica Federal (CEF) anunciou a possibilidade de pausar, em até 60 dias, os pagamentos de prestações de contratos de empréstimo, incluindo os habitacionais. Estes podem ter sido firmados por pessoas físicas e jurídicas

De acordo com a estatal, a medida integra um pacote de ações voltadas para reduzir os impactos econômicos causados pela pandemia do coronavírus.

A instituição revelou que também reduziu juros nas linhas de crédito pessoal. Neste caso, o consignado será de 0,99% ao mês. Já o penhor será a partir de 1,99%, e o CDC ficará em 2,17%.

Quanto às micro e pequenas empresas, a redução de juros será de até 45% nas linhas de capital de giro. Quanto às respectivas taxas, estas ficarão em 0,57% ao mês.

Como solicitar a pausa de pagamentos?

A fim de evitar aglomerações nas agências e garantir que os clientes e beneficiários disponham de um serviço de qualidade, a Caixa oferece a possibilidade de pausar as prestações de contratos de habitação de maneira digital.

Por meio do aplicativo APP Habitação Caixa, que está disponível para Android, em breve iOS, o interessado pode realizar a operação sem a necessidade de comparecimento ao atendimento físico.

Para outros tipo de contratos ou para aqueles que não têm muita facilidade com tecnologia do tipo, o banco disponibiliza atendimento pelos telefones 3004-1105 ou 0800 726 0505.

Medidas do Governo

O Governo Federal, assim como os bancos que atuam em território nacional, também tem adotado medidas para garantir a preservação da saúde publicar e amortecer impactos econômicos do coronavírus.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciou que R$ 147,3 bilhões estão sendo destinados para ações de enfrentamento. A operação é focada em trabalhadores formais, aposentados e empresas.

“Uma grande preocupação que o presidente sempre teve é o mercado informal. São 38 milhões de brasileiros que estão nas praias vendendo mate, vendendo cocada pela rua, entregando coisas, os flanelinhas. Todo esse pessoal dos autônomos. De repente quando a economia para e as pessoas ficam em casa, não é só o restaurante”, afirmou o ministro.

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