Últimos dias para sacar até R$ 2.090 de PIS/Pasep liberados por Bolsonaro

Cerca de 2,5 milhões de pessoas que trabalharam em 2018, e têm direito ao benefício, ainda não sacaram.



Dois calendários do abono salarial PIS/Pasep estão disponíveis aos trabalhadores brasileiros. Porém, é preciso ficar atento ao prazo de encerramento do calendário dos repasses. Quem trabalhou em 2018, e que ainda não resgatou o benefício, tem até amanhã, 29 de maio, para fazê-lo. Já o segundo calendário, para quem trabalhou em 2019, é previsto para julho. 

Os valores pagos aos trabalhadores variam entre R$ 88,00 e R$ 1.045,00, ou seja, aqueles que sacarem a quantia dos dois calendários podem receber até R$ 2.090,00.

Em relação ao calendário de 2018, cerca de 2,5 milhões de pessoas com direito ao benefício ainda não sacaram. O número representa cerca de 11% do total. O saldo não retirado, ou seja, que está disponível, chega a R$ 1,6 bilhão. 

O cronograma dos repasses teve início em 25 de julho de 2019. De acordo com a Secretaria de trabalho, do Ministério da Economia, quem perder a data de saque continua a ter direito ao benefício. Isso porque o prazo prescricional de acesso ao abono salarial é de até 5 anos; contudo, nesse caso, o saque segue outros moldes.

Novo calendário PIS/Pasep a partir de julho

Com o encerramento do cronograma para quem trabalhou em 2018, um novo calendário do PIS/Pasep terá início ainda em 2020. A partir do dia 16 de julho, quem trabalhou de carteira assinada, dessa vez em 2019, poderá sacar até R$ 1.045,00. Se somado com o calendário anterior, as quantias chegam a R$ 2.090,00.

Confira a seguir o calendário de repasses do PIS 2020/2021:

calendário pagamento PIS

E também do Pasep:

calendário pagamento Pasep

Quem tem direito aos benefícios?

Para ter direito ao abono, é necessário que o trabalhador atenda a alguns requisitos, como: ter trabalhado com carteira assinada por pelo menos 30 dias no ano base de referência; ter recebido, em média, dois salários mínimos por mês em igual período; estar inscrito no PIS/Pasep há pelo menos 5 anos.

Ainda mais, para receber o abono PIS/Pasep, a empresa onde a pessoa esteve em serviço deve ter informado os dados corretamente na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS).

Quanto paga o PIS/Pasep?

O valor pago pelo abono PIS/Pasep varia conforme o tempo de trabalho da pessoa durante o ano-base. Confira abaixo:

  • 1 mês: R$ 88,00;
  • 2 meses: R$ 175,00;
  • 3 meses: R$ 262,00;
  • 4 meses: R$ 349,00;
  • 5 meses: R$ 436,00;
  • 6 meses: R$ 523,00;
  • 7 meses: R$ 610,00;
  • 8 meses: R$ 697,00;
  • 9 meses: R$ 784,00;
  • 10 meses: R$ 871,00;
  • 11 meses: R$ 958,00; e
  • 12 meses: R$ 1.045,00.

Como saber quem tem direito ao abono

Para saber quem tem direito ao abono PIS/Pasep, basta fazer consulta nos seguintes canais de atendimento:

PIS – Trabalhador de empresa privada

O trabalhador de empresa privada recebe o PIS, e o dinheiro é administrado pela Caixa econômica Federal. Para saber se tem direito, basta acessar os seguintes canais de atendimento:

  • Aplicativo Caixa Trabalhador;
  • Site da Caixa;
  • Telefone de atendimento da Caixa (0800 726 0207);

Pasep – Servidor público 

O servidor público recebe o Pasep, e o dinheiro é administrado pelo Banco do Brasil. Para saber se tem direito, basta ligar para os seguintes telefones da central de atendimento do Banco do Brasil:

  • Capitais e regiões metropolitanas: 4004 0001;
  • Demais cidades: 0800 729 001;
  • Deficientes auditivos: 0800 729 0088.

Onde sacar o PIS/Pasep?

Os trabalhadores de empresa privada, que têm direito ao PIS, podem sacar com o Cartão Cidadão, caso tenha senha cadastrada, em caixas eletrônicos da Caixa ou lotéricas. Se a pessoa não tiver o cartão, basta ir a uma agência da Caixa com documento de identificação.

Além disso, se o trabalhador for correntista da Caixa, o abono será depositado diretamente na conta. Para isso, será necessário que a pessoa tenha R$ 1,00 e movimentação.

No caso dos servidores públicos  com direito ao Pasep, o saque é feito nas agências do Banco do Brasil, na apresentação do documento de identificação. Caso a pessoa tenha conta no banco, a quantia será depositada diretamente na conta.

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