Após dezembro de 2020, o objetivo do governo é colocar em prática um novo programa que deve substituir o auxílio emergencial. O benefício está com os dias contados para o seu fim marcado para acontecer em dezembro. A previsão é que o Renda Cidadã seja discutido e criado nesse período.
Segundo o colunista do jornal O Globo, Lauro Jardim, o presidente Jair Bolsonaro teria dito para o ministro da Economia, Paulo Guedes que o valor do Renda Cidadã não pode ser menor do que o já pago no auxílio emergencial, ou seja, a parcela do benefício deve ser de, no máximo, R$ 300 por mês, atual valor do auxílio residual.
Renda Cidadã
O Renda Cidadã está sendo pensado para substituir o Bolsa Família e também ser uma forma de continuação do auxílio emergencial. A intenção é dar suporte às pessoas de baixa renda que foram as mais impactadas pela crise econômica causada pela pandemia.
Porém, o projeto ainda não saiu do papel pois o governo tem dificuldades para encontrar uma forma de financiamento do novo programa.
A proposta inicial de utilização de 5% do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e de precatórios, foi descartada. Porque, na prática, representaria cortar de aposentadorias e da educação para financiar o aumento de gastos sociais.
Depois de falar publicamente sobre o Renda Cidadã pela primeira vez e cogitar as formas de financiamento, o mercado não reagiu bem e o governo recuou do projeto. Por isso, especialistas do governo indicam que ele não deve seguir com a mesma linha de financiamento procura novas formas de viabilizar o Renda Cidadã sem passar do teto de gastos.
Guedes nega prorrogação do auxílio
Guedes já afirmou que o auxílio acaba definitivamente em dezembro, sem possibilidadade de uma nova prorrogação. O benefício foi ampliado em mais quatro parcelas no valor de R$ 300 cada uma, pagas para beneficiários do Bolsa Família, desempregados, microempreendedores individuais, autonômos, mães chefes de família e inscritos no Cadastro Único.
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