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INSS: Bancos aumentam margem do crédito consignado para até 40%

Segurados agora podem comprometer 35% de sua renda com empréstimo, e 5% com cartão de crédito. Medida só é válida até o dia 31 de dezembro.



O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) autorizou o aumento da margem do crédito consignado para até 40%. Segurados agora podem comprometer 35% de sua renda com empréstimos. Antes o limite era de 30%. O percentual de 5% para cartão de crédito foi mantido. No entanto, a alteração só é válida até o dia 31 de dezembro.

A recomendação foi dada pelo Conselho Nacional da Previdência Social para atender aos beneficiários do INSS, principalmente neste momento de crise econômica. “O objetivo é possibilitar que potenciais endividados tenham acesso a empréstimos consignados com juros menores”, diz o governo por meio de nota oficial.

De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), as instituições financeiras adaptaram seus sistemas às novas regras. Sendo assim, o público já pode solicitar o empréstimo com a nova margem. Até o momento, o Itaú, Santander, Bradesco, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal já confirmaram o aumento.

Taxas e condições do consignado

O crédito consignado é um empréstimo cujas parcelas são descontadas diretamente da folha de pagamento ou benefício. Pelas novas regras, o segurado do INSS agora pode comprometer até 40% de sua renda, sendo:

  • empréstimo pessoal consignado: 35% do benefício;
  • cartão de crédito consignado: 5% do benefício.

Além disso, os bancos são livres para definir as taxas de juros do crédito consignado do INSS, desde que o máximo por mês seja de até:

  • Empréstimo: 1,80%;
  • Cartão de crédito: 2,70%.

Vale lembrar que durante a pandemia do novo coronavírus o INSS chegou a alterar outras regras do consignado para os segurados. Agora, por exemplo, os bancos podem oferecer até 90 dias (três meses) para o beneficiário começar a pagar as prestações.

Outra mudança é que o limite do cartão de crédito consignado aumentou de 1,40 para 1,60 o valor da renda mensal. Para saber o limite, é necessário multiplicar o valor pago em folha por 1,6. Além disso, o governo reduziu o tempo de bloqueio do benefício para tomar empréstimos, de 90 para 30 dias após a concessão.

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