Primeiro ETF que replica preço médio do ouro em dólar do Brasil é lançado pela XP na B3

Até agora, investidor podia investir no ativo apenas através de fundos tradicionais, contratos de ouro ou compra do ouro físico.



A XP promoveu o primeiro fundo de índice (ETF) de ouro do Brasil, o “Trend ETF LBMA Ouro”, que replica em dólar o preço médio do metal. O ETF tem pelo menos 95% do patrimônio colocado em cotas de um fundo de índice internacional da BlackRock, o iShares Gold Trust (IAU), atualmente listado na NYSE, em Nova Iorque.

Esse fundo de índice do exterior replica a performance da carteira teórica de ativos do índice LBMA Gold Price, criado pela London Bullion Market Association e que serve como referência global para o monitoramento do preço do ouro.

O primeiro ETF da XP foi o “Trend ETF Ifix“, divulgado em novembro, replica o Ifix, índice que acompanha o desempenho dos maiores fundos imobiliários na B3.

Até agora, o agente financeiro podia investir no ativo somente através de fundos tradicionais de investimento, contratos de ouro ou compra do ouro físico, explicou Fabiano Cintra, especialista de fundos da XP.

No último dia 30, BDRs que têm como base as cotas de ETFs estrangeiros começaram a ser negociados na B3 37. Entre os BDRs de ETFs, como são conhecidos, está aquele que monitora o iShares Gold Trust.

Estrutura inédita na B3

Mas hoje a compra do BDR de ETF é restrita ao investidor qualificado, ao contrário do ETF da XP, voltado para todos os investidores. Lançado sob o código “GOLD11”, o produto tem taxa administrativa de 0,30% ao ano e possibilita o investimento mínimo de uma cota com R$ 10.

Para o diretor de produtos listados da B3, Mario Palhares, o lançamento do primeiro ETF de ouro é mais um progresso para o mercado, já que essa estrutura é inédita na bolsa brasileira.

“Temos repetido muito que a diversificação é o caminho para um portfólio forte e robusto, por isso, entendemos que a listagem desse ETF proporciona aos investidores mais uma opção de investimento”, disse Palhares.

Em meio à incerteza gerada pela pandemia neste ano, o ouro tocou alta de 40% na corrida por ativos de segurança. Até a última terça-feira, o metal precioso acumulava valorização de 22,2%.

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