Mito ou verdade: Auxílio emergencial pode voltar para R$ 600 em 2021?

Até o momento, valores variam entre R$ 375, R$ 250 e R$ 150. Veja se há chances de alteração das quantias no decorrer das próximas parcelas.



O auxílio emergencial retornou em abril com quantias diferentes daquelas aplicadas em 2020. Isso fez com que houvesse uma movimentação por parte de parlamentares e governadores estaduais pedindo o retorno do benefício no valor de R$ 600.

Até o momento, os valores estabelecidos em 2021 são de R$ 375, em se tratando de famílias monoparentais (dirigidas por uma mulher), R$ 250, para famílias (casal) com ou sem filhos, e de R$ 150, no caso de pessoas que moram sozinhas.

Para receber as novas rodadas do auxílio emergencial, os assistidos do programa devem apresentar renda familiar total de mensal de até R$ 3.300 (três salários mínimos) ou renda por pessoa inferior a R$ 550 (meio salário mínimo). De acordo com dados do governo federal, a ajuda chegará a cerca de 45,6 milhões de pessoas. No caso de beneficiários do Bolsa Família, será pago o programa de maior valor.

Mas, afinal: o auxílio emergencial pode voltar a R$ 600?

No último mês, o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), descartou a possibilidade de retorno do auxílio emergencial para o valor de R$ 600. “Temos que trabalhar com a realidade que temos no Brasil. Óbvio que gostaríamos de reeditar o valor passado, de R$ 600, mas não foi possível em razão da situação fiscal e do Orçamento”, declarou em resposta aos constantes pedidos de aumento.

Segundo Pacheco, o foco do governo é a vacinação em larga escala. Para ele, a ação fará a “roda da economia girar”. Quem também falou acerca das limitações do benefício foi o atual ministro da Cidadania, João Roma.

“O valor do novo auxílio emergencial está muito distante do que seria o ideal para aqueles que estão vivendo dificuldades, dificuldades de ir e vir, dificuldades para sair e ganhar o sustento da sua família, passando por privações. Então, é um momento de muita cooperação e serenidade”, explicou o ministro.

Roma lembrou ainda que o limite em recursos públicos para o pagamento das quatro novas rodadas do auxílio, estimado em R$ 44 bilhões, inviabiliza o aumento das prestações para o montante passado.

Por fim, apesar das afirmativas, tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei (PL) nº 1409/21 que eleva o saldo do auxílio emergencial em 2021. A iniciativa,  de autoria da deputada Tabata Amaral (PDT-SP), também inclui novas parcelas para o caso de até duas pessoas por família. Para conferir o texto na íntegra, e acompanhar a tramitação do projeto, acesse o site.

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