WhatsApp alfineta Telegram, mas tiro sai pela culatra

Equipe do mensageiro do Facebook foi defender seu espaço em um post do Twitter, porém provocação não foi bem-sucedida. 



Não é novidade que existe uma rivalidade entre o Telegram e WhatsApp. E na última sexta-feira, o Telegram fez piadas com o WhatsApp em virtude das novas diretrizes de uso do aplicativo. E, claro, o pessoal do mensageiro do Facebook foi defender seu espaço em um post do Twitter, porém, a “tirada” não foi bem-sucedida. 

Entenda o que aconteceu na semana passada.

O Telegram divulgou uma imagem no Twitter relacionando o WhatsApp com uma lixeira. Já o Facebook respondeu com um meme apontando que o adversário não tem criptografia de ponta-a-ponta competente, por padrão.

E claro, o Telegram respondeu à provocação falando que o WhatsApp não é transparente com seu público-alvo. “Nossos usuários sabem como as coisas funcionam, e nós temos o código aberto para provar”, expôs o perfil do aplicativo. 

E não parou por aí, o Telegram também divulgou uma imagem atacando a criptografia do WhatsApp. De acordo com o  aplicativo, a plataforma do Facebook pode acessar chats para recuperar conversas somente com um número do telefone.

O Telegram disse também que o WhatsApp compartilha dados com a Apple e o Google. O mensageiro do Facebook usa as funções em nuvem iCloud e Google Drive para armazenar dados do usuário e fazer o backup de mensagens.

Novas Regras no WhatsApp

O WhatsApp ainda não se pronunciou sobre a publicação do Telegram, porém, há pouco tempo, fez um post no Twitter sobre as mudanças em suas diretrizes de uso. As novas políticas do aplicativo contém regras que autorizam o compartilhamento de informações com o Facebook. 

De acordo com o WhatsApp, o aplicativo não pode ver as mensagens e áudios enviados dentro do aplicativo. A plataforma também disse que a conta não será excluída caso o cliente não aceite as novas normas de uso. As novas regras do WhatsApp iniciaram no último fim de semana. Porém, depois de um acordo com a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), os usuários brasileiros têm até 90 dias para aceitar as regras sem ganhar restrições no aplicativo.

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