A prorrogação do auxílio emergencial foi confirmada na última segunda-feira, 5. O presidente Jair Bolsonaro assinou a medida provisória que estende os pagamentos do benefício até o mês de outubro. O ministro da Economia, Paulo Guedes, já havia anunciado no último mês que o governo federal possivelmente faria a prorrogação.
Os beneficiários continuarão recebendo valores entre R$ 150 e R$ 375, de acordo com a composição de sua família. Também não será aberto um novo período para inscrições, o que significa que somente quem já foi aprovado continuará tendo acesso ao benefício.
O governo social sofreu pressão nos últimos meses por parte de parlamentares e da equipe econômica para que os pagamentos fossem prorrogados até o lançamento oficial no substituto do Bolsa Família. Governadores e parlamentares sustentam a decisão afirmando que 70% da população estará imunizada até outubro.
Expectativas
Especialistas não estão tão otimistas em relação ao avanço da vacinação e defendem a prorrogação do auxílio até dezembro. O Ministério da Economia também trabalha com essa possibilidade, que demandaria uma fonte de financiamento fora do teto de gastos.
Por outro lado, o plano é que o Bolsa Família seja reformulado até setembro e aprovado pelo Congresso até outubro. O objetivo é permitir que os ex-beneficiários do auxílio emergencial não fiquem desamparados após o fim do programa, o que pode elevar a popularidade de Bolsonaro a tempo das próximas eleições.
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