‘Voto preferencial’ pode entrar na proposta de reforma política; Saiba como funciona

Comissão da reforma política cogita a inclusão do sistema de voto preferencial na proposta que será apresentada ao Congresso Nacional.



O chamado voto preferencial pode entrar na proposta da comissão de reforma política na Câmara, que deve ser pautada até agosto. O sistema institui o voto preferencial nas eleições para cargos como presidente, governador e prefeito, considerados majoritários.

Com o sistema, o segundo turno deixa de existir e o eleitor vota em uma lista de candidatos à sua escolha. Se ninguém obtiver mais de 50% dos votos, o último colocado sai da disputa. Os votos dados ao eliminado são distribuídos de acordo com a segunda opção do eleitor.

Se ainda assim ninguém acumular 50% dos votos, o penúltimo é eliminado e seus votos são redistribuídos. Depois disso repete-se o processo até que algum candidato consiga 50% dos votos.

Vantagens e desvantagens

Os apoiadores da proposta, que está sob relatoria da deputada Renata Abreu (Podemos-SP), afirmam que ela reduz os custos com o processo eleitoral, além de despolarizar o cenário político. Segundo eles, o voto preferencial também vai evitar o voto útil já no primeiro turno e eleger o candidato teoricamente mais moderado, o melhor colocado entre as opções de todos os eleitores.

Por outro lado, quem critica a proposta diz que, dessa forma, acabarão eleitos os candidatos que já estão na primeira ou segunda colocação. Eles também acreditam que o sistema é confuso e pode prejudicar a credibilidade do processo eleitoral.

O método é utilizado para escolher prefeitos e governadores em alguns estados dos Estados Unidos, bem como nas eleições provinciais e para prefeituras na Nova Zelândia e no Canadá. Outros países que adotam o modelo são Austrália e na Irlanda.

Entenda o modelo

Fonte: O Globo

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