O retroativo do auxílio emergencial foi depositado para milhares de beneficiários na última semana. Os contemplados receberam de R$ 600 até R$ 3 mil, de acordo com o mês em que foram aprovados no programa em 2020.
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Quando a iniciativa foi criada, mães chefes de famílias monoparentais receberam cotas dobradas no valor de R$ 1.200. O mesmo não ocorreu com os pais que estava na mesma situação, já que o presidente Jair Bolsonaro vetou o auxílio em dobro para eles.
O Congresso Nacional decidiu derrubar o veto presidencial, abrindo caminho para o pagamento dobrado para os pais solteiros. Na última semana, o Ministério da Cidadania liberou os valores retroativos para mais de 800 mil homens que fazem parte desse grupo.
Quem recebe o retroativo?
Para selecionar os aprovados, a pasta da Cidadania analisou se o pai solteiro tem registro oficial de pelo menos um filho menor de idade morando com ele. O cidadão não pode ter cônjuge ou companheira, já o benefício é destinado apenas aos homens que criam os filhos sozinhos.
Também foi avaliado se o pai solteiro vive com alguma mulher que recebeu a cota em dobro em 2020. Por exemplo, uma irmã, tia ou mãe que deu entrada no auxílio como responsável pela criança ou adolescente. Nesse caso, ele não tem direito ao retroativo.
Chances de prorrogação
O governo federal não parece ter nenhuma intenção de prorrogar o auxílio emergencial novamente. Isso significa que o retroativo provavelmente foi o último repasse em massa do programa. A partir de agora, somente casos que estão na Justiça poderão gerar novos pagamentos.
O foco do Palácio do Planalto passou a ser o Auxílio Brasil, programa de transferência de renda que entrou no lugar no Bolsa Família. Em janeiro, mais de 2,7 milhões de famílias serão incluídas na folha de pagamento da iniciativa, totalizando cerca de 17 milhões de beneficiários.