Nesta quarta-feira, 2, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou mais uma vez a taxa básica de juros, a Selic. O aumento foi de 1,5 ponto percentual, que fez o índice passar de 9,25% para 10,75% ao ano. Trata-se do oitavo aumento consecutivo de um ciclo que teve início em abril de 2021.
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Dada a subida na taxa de juros, os rendimentos das principais aplicações em renda fixa sofrem alterações. Podemos citar os ganhos atrelados à poupança, Tesouro Direto, fundos DI – que contam com rendimento predeterminado pelo CDI – além dos CDBS.
Para quem não sabe, CDI é a sigla para Certificado de Depósito Interbancário, um título muito conhecido que é emitido em operações realizadas entre instituições bancárias.
Com a alta da Selic, quanto rende R$ 1 mil em renda fixa?
A subida da taxa básica de juros promoveu alterações na forma que investidores em renda fixa serão remunerados. Segundo um levantamento feito por Michael Viriato, estrategista da Casa do Investidor, no momento, o CDB de banco médio está sendo a melhor opção tanto para o curto prazo como para longo prazo.
Uma pessoa que investir a quantia de R$ 1 mil nessa aplicação, verá em seis meses ela render R$ 1.044,41. Em 30 meses, o saldo passa a ser de R$ 1.189.
No caso da poupança, depois que a Selic passou dos 8,5% ao ano, sua regra de rendimento atual passou a ser de 0,5% mais a Taxa Referencial (TR).
Em se tratando dos fundos, a taxa de administração considerada é de 0,5% e de 0,2%, no caso do Tesouro Direto. Mas vale lembrar que essa cobrança pode variar entre os fundos e corretoras.
Por último, em relação ao Tesouro Selic, a taxa de custódia cobrada pela B3 segue zerada no momento para aplicações abaixo dos R$ 10 mil.