Milhões de brasileiros estão desempregados ou vivem com renda insuficiente para manter sua dignidade. A situação ficou mais grave desde o início da pandemia, que levou ao fechamento de muitas de empresas e deixou ainda mais gente precisando de ajuda.
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Visando lidar com esse problema, governos das três esferas criaram ou ampliaram programas sociais. Na capital de Minas Gerais não foi diferente: a prefeitura criou o Auxílio Belo Horizonte para a população de baixa renda.
Para solicitar o benefício no valor de até R$ 1.200, é necessário se enquadrar em uma das situações abaixo:
- Famílias inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) até 30 de junho com renda familiar por pessoa de até meio salário mínimo (R$ 606);
- Famílias de outros 19 grupos cadastradas até 30 de junho, independentemente de inscrição no CadÚnico.
Alguns exemplos de grupo incluídos nesse segundo tópico são: pessoas com deficiência, ambulantes, engraxates, lavadores de carro, expositores de feiras, empreendedores de grupos de economia solidária e carroceiros.
Inscrições prorrogadas
A princípio, as inscrições para o auxílio terminariam no dia 15 de fevereiro. Contudo, o a prefeitura decidiu prorrogar o prazo até o dia 31 de março com o objetivo de atingir mais pessoas. O cadastro está disponível aqui.
O valor do benefício varia de acordo com a situação e composição da família. A maioria vai receber R$ 600, divididos em seis parcelas consecutivas de R$ 100. Famílias em situação de pobreza (renda per capita de até R$ 178) terão direito ao benefício dobrado, totalizando R$ 1.200, pago em parcelas mensais de R$ 200.
Quando houver entre os membros da unidade familiar algum estudante matriculado na Rede Municipal de Educação, será ofertado um subsídio mensal de R$ 100, disponibilizado até a regularização da oferta da alimentação escolar.