Os benefícios previdenciários, como aposentadorias e pensões, sofrem reajustes todos os anos em seus valores. Atualmente, cerca de 36 milhões de brasileiros são segurados de algum tipo de pagamento do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
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Desse total, 64,4% recebem o piso salarial, ou 23 milhões de aposentados, pensionistas e até inscritos no Benefício de Prestação Continuada (BPC). Por outro lado, apenas 0,002% ganham o teto, ou cerca de 778 pessoas.
Piso e teto do INSS
O piso é o valor mínimo que um beneficiário pode receber mensalmente. Por lei, ele deve ser equivalente ao salário mínimo em vigência, que hoje é de R$ 1.212.
Já o teto salarial, ou o valor máximo que um segurado pode ganhar, é de R$ 7.087,22 em 2022. Esse limite também é adotado para as contribuições previdenciárias dos trabalhadores que desejam receber uma aposentador mais alta.
Esses patamares são reajustado anualmente para evitar perdas no poder de compra da população. Neste ano, o salário mínimo foi corrigido em 10,18%, mesmo percentual adotado para definir o piso. Já para o teto foi adotado um percentual de correção de 10,16%.
Revisão da vida toda
Uma ação que será julgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) pode aumentar o valor do benefício de milhares de segurados. Conhecida como revisão da vida toda, ela prevê que contribuições de salários anteriores a 1994 entrem no cálculo do benefício.
Atualmente, somente valores de contribuições feitas antes de julho de 1994 são consideradas na hora de calcular os pagamentos. A mudança não valerá para todos os aposentados e pensionistas, mas deve afetar muita gente.
