A tensão entre Rússia e Ucrânia escalou bastante na última quinta-feira, 24, o que culminou na invasão da nação vizinha pelo país comandado por Vladimir Putin. Além do poder demonstrado durante os ataques por terra, ar e mar, essa pode ser a primeira guerra travada no campo cibernético.
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Em uma mensagem postada no Twitter, o grupo de hackers Anonymous se posicionou contra os russos. “O coletivo Anonymous está oficialmente em guerra cibernética contra o governo russo”, disse o grupo.
Os integrantes assumiram a autoria de ataques à rede de TV estatal russa, a RT News. Alguns domínios oficiais do governo também foram alvos de ataques realizados ontem, 25.
Do outra lado da briga, sites do governo ucraniano foram tirados do ar, incluindo os dos ministérios de Relações Exteriores e da Educação. No entanto, ninguém assumiu a autoria das invasões.
Guerra cibernética
A internet é uma grande rede mundial, o que significa que ataques podem ocorrer em grande escala e atingir muito além do alvo original. Se isso ocorrer, será o início de uma guerra cibernética global que pode até incluir o Brasil.
Assessores do presidente dos Estados Unidos já alertaram Joe Biden sobre a possibilidade de realização de ataques hackers na Rússia. De acordo com a NBC, a ação teria potencial para desligar o sistema elétrico e até alterar trilhos ferroviários, meio de transporte essencial para o país.
