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Com guerra entre Rússia e Ucrânia, gasolina pode chegar a R$ 9,50 no Brasil

Conflito entre os dois países pode diminuir a oferta mundial de petróleo e levar os preços a altas recordes.



A guerra entre Rússia e Ucrânia deve aumentar os preços do petróleo e seus derivados em todo o mundo, inclusive no Brasil. Economistas acreditam que a escalada do conflito pode provocar um reajuste de até R$ 10% nos valores dos combustíveis, como a gasolina.

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Caso o situação se prolongue por mais tempo, a oferta do produto deve cair, o que levará os preços a altas recordes. A Rússia é hoje um dos maiores produtores de petróleo do globo.

Especialistas apontam para aumentos entre 5% a 10%, o que deixaria o litro da gasolina na casa dos R$ 9,50. Na terceira semana de fevereiro, o preço médio do combustível era de R$ 6,583, segundo dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis).

Nesta quinta-feira, 24, após a invasão à Ucrânia, o preço do petróleo Brent ultrapassou os US$ 100 o barril pela primeira vez desde 2014. Às 14h35 (horário de Brasília), o Brent avançava 5,83%, a US$ 102,49, enquanto o WTI subia 3,92%, a US$ 95,71.

Petrobras se pronuncia

De olho na situação, a Petrobras anunciou que vai avaliar os impactos do conflito antes de decidir sobre qualquer reajuste nas cotações.

“Não tenho uma resposta fácil nem simples neste momento, o fato é que devemos continuar observando o mercado por mais algum tempo e observando em paralelo a evolução do câmbio no Brasil”, disse o diretor-executivo de Comercialização e Logística da estatal, Cláudio Mastella.

“Com relação a defasagem… em função de diversas tensões geopolíticas, a gente tem observado elevação dos preços nas últimas semanas e, em paralelo o dólar foi desvalorizando. Com esses dois movimentos, em contraposição, a gente pôde manter nossos preços”, completou.




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