Redução do IPI vai deixar carros usados mais baratos? Descubra se é a hora certa de comprar ou vender

Governo determinou a redução do imposto cobrado sobre os carros, o que pode torná-los mais "acessíveis" aos consumidores.



Os preços dos carros dispararam desde o inicio da pandemia. Quem estava se preparando para adquirir um veículo acabou sendo pego de surpresa pela ascensão estratosférica nos custos de modelos novos, seminovos e usados em um curto espaço de tempo.

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Dentre os principais motivos para esse aumento estão a alta do dólar frente ao real, a queda no poder aquisitivo da população e a dificuldade de produção de novos veículos por falta de peças, principalmente os semicondutores.

Para reverter esse cenário, o governo federal determinou a redução do imposto cobrado sobre produtos, incluindo os carros, o que pode torná-los mais “acessíveis” aos consumidores. Por outro lado, fica a dúvida se com o incentivo à aquisição de 0 km o mercado de usados passará por queda nos preços.

Redução do IPI sobre veículos: Carros usados ficarão mais baratos?

O governo federal anunciou recentemente a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). No caso dos carros, a queda nos preços será de 18,5%. O objetivo é facilitar a aquisição de itens novos pela população e manter o mercado automotivo aquecido.

Diante desse cenário, é lógico haver os seguintes questionamentos: Será que os carros usados ficarão desvalorizados nos decorrer dos próximos meses? Quem está pensando em vender deve esperar mais um pouco?

Especialistas do setor acreditam que não haverá uma desvalorização. Isso porque não existe a obrigatoriedade por parte dos fabricantes de repassar ao consumidor a redução no valor.

Além disso, se os descontos forem aplicados, eles servirão apenas para segurar os preços, tendo em vista que a inflação vem corrigindo os valores de carros praticamente todos os meses.

Outro ponto que também entra na lista de considerações é que os carros novos ainda continuam com preços elevados. Ou seja, nem mesmo a redução tão aguardadas será suficiente para aumentar o interesse da compra por veículos novos, que seguem pouco acessíveis a boa parte dos brasileiros.




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