O Banco Central inicia em maio a segunda fase do Sistema de Valores a Receber, plataforma que permite a consulta e resgate de dinheiro “esquecido” em bancos. A expectativa para a nova etapa é que cerca de R$ 4 bilhões sejam devolvidos a 1,6 milhão de pessoas e empresas.
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Além das fontes disponíveis desde a primeira fase, novos tipos de dinheiro entram no sistema a partir do dia 2 de maio. Confira quais são:
- Tarifas que foram cobradas de forma indevida, previstas ou não em contratos e termos do BC;
- Parcelas ou obrigações que são relacionadas às operações de crédito cobradas de forma indevida, e também não previstas anteriormente por meio de contratos e termos;
- Contas de pagamento pós-paga ou pré-paga que foram encerradas, mas que ainda têm saldo disponível;
- Contas que foram mantidas por distribuidoras de títulos e corretoras ou valores mobiliários encerrados, que possuem saldo disponível;
- Entidades que possuem liquidação extrajudicial;
- Fundo Garantidor de Créditos;
- Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito.
Até então, o usuário pode verificar valores de contas corrente ou poupanças encerradas com saldo disponível, recursos não retirados de grupos de consórcio encerrados e cotas de capital ligadas a cooperativas de crédito.
Consulta e saque
Outra grande novidade é que o agendamento não será mais necessário a partir do próximo mês. Neste primeiro momento, o interessado precisa acessar o portal, agendar uma data e horário de retorno, e só então voltar ao site para solicitar a transferência.
Na nova fase o pedido de resgate ficará disponível logo na primeira consulta. Basta informar o CPF ou CNPJ, a data de nascimento ou de criação da empresa, e a senha cadastrada no portal gov.br.
O banco tem até 12 das úteis para enviar o dinheiro via Pix. No caso das instituições que não oferecem essa opção, o usuário precisa entrar em contato por meio de um dos canais informados para solicitar a devolução.