Estes são os motivos para o óleo de cozinha estar tão caro no Brasil

Além do Brasil, preço do produto também ficou mais caro em outros países, como o Chile e México.



Tem sido cada vez mais difícil fazer o salário render no Brasil. Depois dos aumentos significativos no tomate, com alta de 26,6% em abril, e o do preço do botijão de gás, o novo vilão do bolso do brasileiro é o óleo de cozinha.

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Dados do Índice de Preços do Consumidor Amplo (IPCA), sob comando do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que o óleo de cozinha aumentou 20% apenas entre os meses de janeiro e abril de 2022. No acumulado dos últimos 12 meses, a alta chega a marca de 30%. Mas, afinal, o que está atrelado a essas constantes altas?

Guerra na Ucrânia

Uma das principais causas na alta dos preços do óleo de cozinha é a guerra travada entre a Rússia e a Ucrânia. Segundo especialistas, a queda na oferta de petróleo pelo mundo fez com que o óleo de soja passasse a ser mais requisitado para a fabricação de biocombustíveis.

Outro impacto do conflito consiste na repentina paralisação do envio de óleo de girassol pela Ucrânia. Sem ele no mercado, o óleo de soja acaba sendo a única opção. Daí entra em ação a lei da oferta da procura.

Mas esses aumentos não são sentidos apenas por aqui. A inflação, que também atinge outros países, fez com que o preço do óleo de cozinha também subisse. No Chile, por exemplo, ele aumentou 67% entre os meses de janeiro e abril. Já no México, o produto foi o que mais disparou dentre os alimentos que compõem a cesta básica por lá.

Qual a solução para conter esses aumentos?

Para frear esses avanços nos preços no mercado nacional, economistas dizem que o governo brasileiro pode adotar algumas medidas de contenção para controlar essa oscilação repetitiva.

Uma delas inclui determinar uma cota de venda do óleo de soja para o mercado externo enquanto durar a crise. Já a outra consiste em manter um estoque de grãos para atender a demanda do mercado interno.




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