PIX será pago? Conheça o que está por vir na ferramenta de pagamentos

Lançado em novembro de 2020, o sistema tem se tornado bastante popular desde então. Mas será que ele terá cobranças em breve? Entenda.



Desde a implementação do PIX, ficou mais fácil enviar e receber dinheiro entre contas e, sobretudo, realizar pagamentos. A ferramenta, que opera de forma totalmente gratuita para transações entre pessoas físicas, é utilizada por milhões de brasileiros. Mas será que existe o risco de o sistema de pagamentos começar a cobrar pelas transferências?

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De antemão, é necessário esclarecer essa dúvida que tem circulado pela internet a respeito da gratuidade do PIX, se ela pode acabar ou não. No momento, as operações envolvendo o PIX seguem gratuitas e sem limite diário.

A única exceção foi estabelecida durante o período noturno, em que transações das 20h às 06h passaram a ser de até R$ 1 mil. O objetivo é garantir mais segurança aos usuários que podem ser ameaçados a realizar um envio de dinheiro durante a saída do banco ou enquanto estiverem andando na rua.

Novas funções do PIX

O sistema de pagamentos instantâneos desenvolvido pelo Banco Central (BC) permite que os brasileiros enviem e recebam dinheiro em apenas alguns segundos. A funcionalidade está disponível para quem possui conta corrente, poupança e, inclusive, conta de pagamento pré-paga.

Buscando garantir a funcionalidade do PIX, novas funções estão sendo preparadas e podem chegar em breve aos usuários. São elas: cobertura internacional, pagamento por aproximação, PIX garantido, débito automático e realização de transações mesmo sem acesso à internet.

Ainda em desenvolvimento, não foram divulgadas datas para a implementação das novas funções.

Criação do PIX custou US$ 4 milhões

Enquanto participava de um evento sobre tecnologia no sistema financeiro e criptomoedas, o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, declarou que a criação do PIX teve um custo de US$ 4 milhões.

Lançado em novembro de 2020, o sistema tem se tornado bastante popular desde então. Hoje em dia, existem mais de 119,4 milhões de pessoas físicas cadastradas e cerca de 9,2 milhões de empresas.

Apesar do sucesso em tão pouco tempo de atividade, Campos Neto declarou que este é apenas o início da trajetória e do potencial que o sistema de pagamentos pode chegar. “O grande quadro do Pix vai demorar de dois a três anos”, completou o executivo.




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