A chegada da rede 5G “pura” no Brasil, conhecida como standalone, acontecerá oficialmente nesta quarta-feira, 6, marcando assim uma nova fase no setor de telecomunicações do país. A primeira cidade a receber a tecnologia também já foi escolhida e será Brasília.
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Para se ter uma ideia do impacto, o 5G consegue oferecer uma velocidade até cem vezes maior que da atual rede 4G. E tudo poderá ser acessado da palma da mão, pelo próprio celular. A versão pura da tecnologia oferecerá altíssima velocidade e baixa latência durante o envio e recebimento de informações.
No aspecto geral, a nova rede garantirá velocidades a partir de 1 gigabit por segundo (Gbps) – o equivalente a mil megabits (Mbps). Atualmente, a velocidade média do 4G gira em torno de 13 Mbps, podendo alcançar até 80 Mbps.
Será preciso trocar de celular para fazer uso do 5G?
Para garantir o acesso à rede 5G pura, sem interferências, a pessoa deverá ter um smartphone habilitado para operar as novas frequências. Atualmente, pouco mais de 50 modelos de aparelhos contam com a tecnologia compatível para extrair o que há de melhor da nova tecnologia.
Hoje em dia, alguns dos celulares que oferecem essa funcionalidade são os modelos de iPhone 12 e 13, da Apple, o Samsung S22 e as versões dobráveis, além dos dispositivos da empresa chinesa Realme.
E para garantir que o consumidor não fique confuso durante a transição do 4G para o 5G, principalmente em relação aos planos de operadoras, a Anatel desenvolve diretrizes na tentativa de resguardar os usuários na hora da contratação de novos pacotes, que devem aumentar em número muito em breve.
De acordo com a Anatel, o intuito é fazer com o que o 5G chegue de forma eficaz e transparente no Brasil. E, para isso, o tema será incluído no Regulamento Geral de Direitos dos Consumidores de Telecomunicações (RGC), atualmente em análise pelo Conselho Diretor da agência.
