Algumas pesquisas observaram que certos pigmentos presentes em tatuagens, podem causar mutação no DNA, além de aumentar os riscos de câncer e problemas reprodutivos. Apesar de certas opiniões contrárias, essa crítica vem pressionando vários órgãos responsáveis pela fiscalização de determinadas regiões. Na Europa essa ideia ganhou força até a publicação da REACH (Registration, Evaluation and Authorization of Chemicals), uma regulação de substâncias.
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Nesse caso, tanto quem comercializa quanto aqueles que usam tintas com metais pesados ou excedem a quantidade adequada de químicos, será punido. Entre os elementos perigosos catalogados estão o mercúrio, níquel, cobalto, cromo e metanol. Em geral, encontram-se presentes nas cores azul, vermelho, amarelo, laranja e violeta. Porém, até tintas pretas serão estudadas.
A proibição do uso de tintas coloridas é só mais uma das preocupações entre tatuadores
No início da pandemia o preço de todos materiais aumentou consideravelmente, impactando o trabalho de alguns tatuadores brasileiros que atuam no exterior. Depois de um certo período de recuperação econômica, essa notícia assustou os profissionais, até pela tendência mundial de tatuagens coloridas. Quem gosta de se tatuar vai precisar esperar outras soluções, tendo sido avisado dos perigos.
No Brasil ainda não há nenhuma consideração sobre essa atividade, só que é provável que o debate chegue em outros locais rapidamente. Felizmente nem todas as marcas de pigmento utilizam essas formulações, estimulando a produção de materiais seguros. Enquanto nenhuma lei específica surgir, todos os estúdios estão autorizados a continuar com a comercialização e serviços de tattoo art.