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Entenda por que europeus sofrem com calor de “apenas” 40°C

Afinal de contas, por que os europeus podem morrer com temperaturas de 40°C enquanto os brasileiros vivem numa boa diante desse tipo de calor?



A Europa está em pleno verão e as temperaturas vêm batendo sucessivos recordes. O Reino Unido, por exemplo, já presenciou 40°C em um dos dias de maior calor pela primeira vez na história. No entanto, o que mais chamou a atenção é que a tal onda de calor europeia assustou os moradores e gerou vários problemas de saúde.

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O destaque é o comparativo com o Brasil, onde as temperaturas altas podem ultrapassar até 50°C em alguns locais (de forma esporádica), sem causar sérios danos. Aliás, 40°C é uma temperatura bem comum em território nacional.

Por que o calor assusta os europeus, mas é normal no Brasil?

Na verdade, não é possível analisar o calor na Europa como se ele fosse o mesmo que ocorre em terras brasileiras. Isso porque o verão europeu é extremamente seco, o que faz o corpo perder grande quantidade de líquidos. A desidratação se intensifica em temperaturas mais altas.

Por isso, 40°C no Reino Unido pode matar uma pessoa descuidada ou com problemas de saúde. No Brasil, em contrapartida, o verão é úmido e todo o bioma nacional é preparado para suportar essas temperaturas, diferentemente da Europa, onde a vegetação e os animais foram preparados para o frio.

Falta de estrutura nas cidades

Além disso, da mesma maneira que os brasileiros podem morrer se os dias de inverno ficarem em temperaturas negativas, os europeus vão sofrer com o calor extremo. As cidades, casas e toda a infraestrutura local não foi feita pensando em resfriamento, mas sim em aquecimento.

Segundo dados do Departamento de Energia Empresarial e Estratégia Industrial da Grã-Bretanha, nem 5% das casas contavam com ar-condicionado. Some isso ao fato de que as residências são construídas para reter calor e entenda por que os 40°C são tão cruéis para essas pessoas.

Por fim, o próprio organismo humano dos europeus não está acostumado a passar calor. O próprio sistema imunológico sofrerá quedas na resistência diante das ondas quentes do verão de 2022.




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