O calendário de agosto do Auxílio Brasil foi finalizado no último dia 22, e mais de 20 milhões de famílias tiveram acesso ao benefício. Até dezembro deste ano, cada lar receberá uma parcela mensal de R$ 600, independent do número de integrantes que o compõe.
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Esse é o tema de uma discussão antiga sobre o programa que voltou à tona às vésperas das eleições presidenciais. Há quem defenda que a melhor maneira de otimizar as verbas é calcular o valor do repasse com base no número de membros da família.
Dessa forma, a quantia atenderia melhor e de forma mais justa os cidadãos brasileiros. Hoje, a quantia liberada para uma unidade familiar com seis pessoas pode ser a mesma paga a um casal, por exemplo.
Apesar dos bons argumentos que sustentam a medida, ela segue sendo apenas uma ideia. Até o momento, o cálculo do benefício leva em conta um valor básico mínimo, acrescido de benefícios adicionais que variam de acordo com a composição da família.
Auxílio Brasil de R$ 600
Em julho, o Congresso Nacional aprovou uma proposta para liberação de R$ 41,2 bilhões de reais para ampliação de benefícios sociais e criação de novos auxílios. Mais da metade desses recursos estão sendo usados para aumentar o Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600 mensais.
O texto só garante o aumento até dezembro deste ano. Nesse sentido, o tema tem sido alvo de muitas discussões e promessas por parte do presidente Jair Bolsonaro (PL) e de seus oponentes nas eleições. Bolsonaro chegou a confirmar que manterá a parcela no valor atual em 2023.
Apesar do compromisso feito pelo atual chefe do Executivo, o governo federal enviará ao Congresso Nacional uma proposta orçamentária para 2023 com o Auxílio Brasil no valor de R$ 400. O documento incluirá a “promessa” de pagar R$ 600 mensais, mas sem apontar uma fonte de recursos.