Ao passear pelo mercado, você provavelmente já percebeu que os preços não param de subir. Vários itens importantes estão em uma crescente, como leite, óleo, arroz e feijão, presentes na cesta básica. Porém, o impacto não leva em conta apenas produtos industrializados, porque os vegetais e frutas também estão cada vez mais caros.
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Um problema crônico
Nos últimos dois anos o processo inflacionário do Brasil refletiu em uma situação econômica difícil para a maior parte dos brasileiros. A alta da gasolina exerceu forte influência nesse cenário, porque ao elevar o valor dos combustíveis, tudo que depende dos transportes encarece. Fora isso, outros fatores que atrapalham a demanda de determinado bem, colaboram com o aumento.
O preço da cenoura
De acordo com o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), o vegetal teve o maior preço registrado desde as primeiras análises, em março deste ano. A diferença foi de 45,65%, fazendo com que a cenoura passasse a custar em média, R$ 20 o quilo. Em 2021, uma caixa contendo 29 kg de cenoura custava R$ 11, mas agora a mesma quantidade vale R$ 140.
Diferença que pesa no bolso do consumidor
Em vários países a desvalorização da moeda surge como um sintoma e a oferta de certos alimentos pioram a situação. O clima afeta diretamente a agricultura e a produtividade de insumos básicos, e a chuva de fevereiro acabou atrapalhando a safra do semestre. Os produtores podem reduzir o preço final, mas precisam manter a margem no mínimo para conseguir custear os próximos plantios.
A questão de oferta e demanda se expande para qualquer produto, lembrando que o Brasil é um país agroexportador. Qualquer questão climática ou que afete as colheitas, prejudica o crescimento econômico.