14º SALÁRIO do INSS: idosos vão poder sacar o benefício ainda em 2022?

Aposentados e pensionistas do INSS aguardam com ansiedade a liberação do abono extra, cujo valor máximo é de até R$ 2.424 em 2022.



Certamente, quem é aposentado ou pensionista do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) já ouviu falar do 14º salário, oriundo do Projeto de Lei 4367/20. Em seu texto, consta o pagamento de um valor adicional além do 13º salário anual. A principal dúvida envolve sua aprovação, ou seja, quando ele finalmente será liberado.

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De acordo com o projeto, o intuito é liberar um abono extra no valor de até dois salários mínimos, hoje em R$ 2.424, aos grupos de segurados do INSS elegíveis, como quem recebe aposentadoria, pensão ou demais auxílios (doença, acidente, reclusão e outros).

Diante dos atrasados na aprovação da medida, que foi criada em 2020, fica cada vez mais distante a liberação do dinheiro. Confira como anda a tramitação do projeto e se os idosos vão poder sacar ainda este ano!

Afinal, 14º salário vai sair em 2022?

A tramitação do 14º salário do INSS se arrasta por dois anos na Câmara dos Deputados. Após passar por todas as comissões da Casa – principalmente após pedido de sindicalistas, parlamentares e ativistas por meio de audiência pública – estava tudo pronto para encaminhar o texto para apreciação pelo Senado Federal.

No entanto, no trânsito, houve uma reviravolta que acabou impedindo seu andamento. Isso porque o presidente da Câmara, o deputado Arthur Lira, retirou o projeto da pauta e submeteu a proposta para uma análise de Comissão Especial.

O resultado dessa decisão acabou gerando ainda mais atraso na aprovação do benefício destinado aos aposentados e pensionistas do INSS. Diante do cenário político atual, especialistas acreditam que o 14º salário não seja aprovado em tempo hábil para até o final de 2022.

Saque pelos idosos

Diante do que foi analisado, dificilmente o 14º do INSS sairá para saque em 2022, inviabilizando que os idosos tenham um dinheiro extra no final do ano. Portanto, a dica é ter atenção às próximas atualizações do projeto que, além da Câmara, precisa do aval do Senado e da sanção presidencial para vigorar.

Por fim, além da disputa para a Presidência da República, as mudanças na Câmara e no Senado, por exemplo, podem garantir outros rumos à aprovação do benefício. Resta aguardar!

Foto: fizkes/Shutterstock




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