Com Lula eleito, Auxílio Brasil pode ACABAR e Bolsa Família voltar em 2023?

Após vitória do candidato petista nas eleições, beneficiários do programa social se questionam sobre a continuidade do programa social.



Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito novamente presidente do Brasil com 50,90% dos votos. Com a vitória do petista, muitas pessoas se questionam qual será o futuro do programa social Auxílio Brasil, criado durante o governo de Jair Bolsonaro (PL) em 2021, na substituição do Bolsa Família, de Lula.

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Em declaração, Lula se mostrou descontente com o encerramento do Bolsa Família para a chegada do Auxílio Brasil. O novo presidente eleito, no entanto, disse que haverá o retorno do programa original, com novo número de beneficiários e valor.

Mudança de programas

O Bolsa Família beneficiou milhões de famílias de baixa renda durante 18 anos. No entanto, por muitos tempo, o benefício começou a perder para a inflação, cujo valor médio girava em torno de R$ 189 mensais aos grupos de famílias beneficiárias.

Com a chegada do Auxílio Brasil, o benefício começou com valor médio de R$ 2017,18, passando depois para R$ 400. Atualmente, a ajuda segue com valor de R$ 600 até o mês de dezembro de 2022.

Bolsa Família em 2023

Em sua campanha, Lula reforçou que manteria o valor de R$ 600 do principal programa de transferência para famílias em situação de vulnerabilidade social. No entanto, o novo presidente eleito tem o desejo de criar contrapartidas ligadas ao programas, nos setores da educação e saúde.

“O Bolsa Família é um programa que não é apenas uma distribuição de dinheiro. Ela tem condicionantes, a mulher tem que colocar os filhos na escola, vacinar e, se ela estiver grávida, precisa fazer o pré-natal”, declarou.

A respeito do valor, Lula falou que no retorno do Bolsa Família, previsto para o início de 2023, a quantia a ser mantida é de R$ 600. A intenção é pagar um bônus de R$ 150 por cada filho com idade de até seis anos.

No entanto, o valor adicional se manterá até que o mercado de trabalho fique aquecido e gere empregos necessários aos cidadãos mais vulneráveis, que terão a capacidade de se sustentarem sem depender do programa social.

“Isso é um sonho de qualquer política pública do governo. Gerar empregos, salário, mais empregos, e não ter mais programa de distribuição de renda se todo mundo estiver trabalhando”, completou Lula.




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