O Auxílio Brasil alcançou cerca de 21,13 milhões de famílias brasileiras de baixa renda no mês de outubro. Cada uma delas recebeu pelo menos R$ 600, valor garantido pela medida do governo federal que liberou recursos para ampliação do programa social até dezembro.
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O boato que tem circulado nos últimos é que a parcela cairá para R$ 240 a partir de novembro, sem nenhum aviso prévio aos aprovados. Essa informação é falsa, embora esteja baseada em uma possibilidade real.
Desde o último dia 10, o Ministério da Cidadania autorizou as instituições financeiras a oferecem crédito consignado para as famílias que fazem parte do programa. As regras da modalidade permitem que o cidadão comprometa até 40% do valor do benefício, ou seja R$ 160.
Considerando que o desconto da dívida nessa modalidade é feita direto em folha, quem contratou o empréstimo receberá parcelas mais baixas, já com o desconto do débito. Vale destacar que a margem consignável de 40% considera o Auxílio Brasil de R$ 400, já que as parcelas de R$ 600 terminam em dezembro.
Em resumo, apenas as famílias que contratam um empréstimo consignado usando o benefício como garantia sofrerão descontos no valor. Para as demais, os repasses seguem normalmente na quantia original.
Consignado do Auxílio Brasil
A pasta da Cidadania estipulou que o crédito consignado para os beneficiários do programa deve ter taxa de juros de até 3,5% ao mês, com parcelamento em até 24 meses. Na Caixa Econômica Federal, os juros são de 3,45% ao mês.
Além da Caixa, mais de 10 outras instituições financeiras operam a modalidade. São elas: Banco Agibank; Banco Crefisa; Banco Daycoval; Banco Pan; Banco Safra; Capital Consig Sociedade de Crédito Direto; Facta Financeira; Pintos S/A Créditos; QI Sociedade de Crédito Direto; Valor Sociedade de Crédito Direto S/A; e Zema Financeira.