Na cozinha, a evolução dos utensílios sempre foi contínua, buscando atender às principais necessidades. Se antes era preciso usar muita gordura para a comida não grudar no fundo da panela, hoje essa prática não é mais necessária. O revestimento em Teflon foi a tecnologia que acabou com essa preocupação, aumentando a durabilidade das frigideiras.
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O que aconteceu no início da produção
Há alguns anos não havia tanto controle em relação à qualidade dos produtos, nem mesmo os que tinham relação com a alimentação. Por isso as fábricas usavam ácido perfluorooctanoico (PFOA) nos seus processos produtivos. O problema dessa substância está ligada ao seu alto nível de toxicidade, que chegou a causar quadros clínicos renais quando uma pressão por parte de órgãos reguladores começou a mudar esse cenário.
Agora você está livre de todos os riscos?
Sabendo que as regras mudaram e agora os fabricantes são constantemente monitorados, será que você está livre de todos os riscos? Atualmente as panelas recebem uma camada de politetrafluoretileno (PTFE), que gera menos riscos. Apesar de ser bem mais seguro, é preciso ter cuidado ao usar os recipientes, evitando dispensar aquela quantidade de óleo ou azeite para reduzir a aderência, capaz de contaminar a comida.
O Teflon está presente até nos eletrodomésticos
Em menor grau, o Teflon também está presente nos eletrodomésticos como a airfryer. É por isso que na maioria dos modelos os manuais orientam os clientes a colocar uma camada superficial de óleo, para untar a superfície no primeiro uso. A temperatura desses aparelhos não deve passar de 260º C, dado que o composto é feito de plástico e costuma derreter sob altas temperaturas.
Do material tóxico feito de PFOA para o PTFE foi uma evolução considerável, mas é possível esperar outras tecnologias sustentáveis para o futuro, que podem reduzir o impacto ambiental usando matéria orgânica ou alternativas sintéticas menos duvidosas.
