Está chegando ao fim o prazo para que milhares de trabalhadores realizem o resgate de até R$ 1.000. Chamada saque extraordinário do Fundo de Garantia dos Trabalhadores (FGTS), a modalidade foi criada pelo governo federal no início deste ano.
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A retirada segue está disponível até o dia 15 de dezembro para aqueles que ainda não solicitaram o dinheiro. Dos mais de 42 milhões de brasileiros aptos a participar da rodada, cerca de 12 milhões ainda não garantiram os recursos.
Como funciona o saque extraordinário
O FGTS funciona como uma espécie de poupança do trabalhador com carteira assinada, já que todos os meses um percentual do seu salário é depositado em uma conta no seu nome. Por lei, o saque desses recursos só é permitido em ocasiões específicas, como demissão sem justa causa e aposentadoria.
Em meio à crise causada pela pandemia, o governo decidiu liberar saques de até R$ 1.000 para quem tem dinheiro acumulado nas contas. Aqueles que possuem quantias menores podem resgatar o total disponível, mas quem tem valores acima deve respeitar o limite.
O saldo pode ser resgatado por trabalhadores regidos pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), rurais, intermitentes, temporários e avulsos, além de atletas profissionais, empregados domésticos e safreiros. A participação, contudo, é totalmente opcional.
Como realizar o saque
O dinheiro já foi depositado de forma automática em poupanças digitais criadas em nome do cotista no aplicativo Caixa Tem. É só baixar a ferramenta no celular para movimentar os recursos como preferir.
Para consultar o crédito e outras informações, o interessado deve acessar o aplicativo FGTS e clicar na opção “Saque extraordinário”. Recursos não movimentados no prazo de 90 dias serão devolvidos às contas de origem.