Os avanços tecnológicos sempre surgem com a premissa de resolver problemas e facilitar a vida em vários sentidos. No entanto, também existem os “espertinhos” que tentam burlar o sistema e trapacear por meio da nova tecnologia. Esse é um dilema que emergiu após a popularização do ChatGPT, uma nova inteligência artificial capaz de escrever textos e dar respostas para muitas perguntas de forma autônoma.
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O ChatGPT já está sendo usado por estudantes que precisam escrever trabalhos e responder tarefas como forma de trapaça. Porém, como tudo no campo tecnológico, sempre é possível identificar os rastros da armadilha. Pensando nisso, o estudante de ciência da computação Edward Tian criou uma ferramenta capaz de identificar o uso indevido da inteligência artificial.
O GPTZero (http://gptzero.me/) está disponível gratuitamente para ser usado por qualquer pessoa há mais de uma semana. Inclusive, desde sua criação, já foram contabilizados mais de 30 mil acessos. Não é à toa que ele está fazendo sucesso entre os professores. A frase que abre o site é: “os seres humanos merecem saber a verdade”.
Nova ferramenta permite detectar uso de ChatGPT em textos
Quando um usuário entra no site do GPTZero, ele simplesmente precisa clicar em Try it e, para os professores, há também uma área dedicada. Assim que fizer seu login, basta colar o texto que deve ser analisado e pressionar a tecla “enter”. A ferramenta só consegue analisar 5 mil caracteres por vez, então fragmente o texto se for necessário.
Assim que a análise for concluída, o software emite um relatório completo e detalhado para que a pessoa analise se houve ou não o uso de ChatGPT no texto.
Na prática, o GPTZero identifica padrões humanos e não humanos presentes nos textos. A ferramenta ainda está em processo de aprimoramento e em breve deve ser capaz de emitir resultados ainda mais precisos sobre o tema.
Isso pode facilitar muito a vida de vários professores que agora têm mais este desafio pela frente.