Você pode ter perdido: Lula pode criar moeda comum com a Argentina; Notas mostram gastos de Bolsonaro no cartão da Presidência; Ministro prorroga uso da Força Nacional em Brasília e mais

Gastos no cartão corporativo da Presidência da República estão entre os principais assuntos desta terça-feira, 24.



O primeiro mês de governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva está bastante agitado. Em artigo assinado em conjunto com o presidente argentino, Alberto Fernández, o petista anunciou o início das conversas para a criação do ‘sur’, uma moeda comum entre os dois países.

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Já o ministro da Defesa Flávio Dino prorrogou o prazo para uso da Força Nacional em Brasília. Ontem, 23, um dos grandes assuntos no noticiário foram as notas fiscais de compras do ex-presidente no cartão corporativo da Presidência.

Veja também nos destaques desta terça-feira, 24, que o mercado elevou sua previsão para a inflação acumulada em 2023. Confira mais detalhes.

Moeda com a Argentina

Os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da Argentina, Alberto Fernández, assinaram um artigo que revela planos de criação de uma moeda comum entre os dois países. O eventual lançamento do ‘sur’ foi discutido ontem em encontro bilateral na sede do governo argentino, em Buenos Aires.

“Decidimos avançar nas discussões sobre uma moeda comum sul-americana que possa ser utilizada tanto para fluxos financeiros quanto comerciais, reduzindo os custos de operação e diminuindo a nossa vulnerabilidade externa”, diz o texto publicado na revista argentina Perfil.

A ideia é que ela seja usada para transações comerciais e financeiras entre os dois países. Entretanto, o governo brasileiro destaca que não se trata de uma moeda única e que ela não substituirá o real ou com o peso.

Segundo integrantes da equipe econômica, o Brasil quer uma unidade comum de troca, ou seja, a moeda não seria impressa. O grande objetivo é basicamente facilitar as transações comerciais.

Força Nacional em Brasília

O ministro da Justiça, Flávio Dino, assinou uma portaria que prorroga o uso da Força Nacional em Brasília até o dia 4 de fevereiro. Centenas de homens foram mobilizados para a capital um dia antes dos ataques terroristas cometidos no dia 8 de janeiro.

Segundo o Dino, o objetivo é “auxiliar na proteção da ordem pública e do patrimônio público e privado entre a Rodoviária de Brasília e a Praça dos Três Poderes, assim como na proteção de outros bens da União situados em Brasília”.

Segundo analistas, secretários dos estados devem se reunir com membros da Secretaria Nacional de Segurança Pública na próxima quinta-feira, 26, para discutir os planos de segurança adotados pelas unidades federativas.

Os policiais militares foram bastante criticados por sua atuação no dia 8 de janeiro, durante as ações antidemocráticas que aconteceram em Brasília. O secretário nacional Tadeu Alencar, que marcou a reunião, defende a responsabilização dos comandantes, já que segundo ele os profissionais apenas “recebiam ordens”.

Gastos de Bolsonaro no cartão coorporativo

A agência ‘Fiquem Sabendo’, divulgou ontem, 23, notas e documentos que detalham os gastos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no cartão corporativo da Presidência da República. As despesas incluem antidepressivos, carnes nobres e combustível para motociatas.

Membros da entidade especializada em pedidos pela Lei de Acesso à Informação (LAI) atuam para acelerar a digitalização de mais documentos e sua divulgação ao público.

A Secretaria-Geral da Presidência vinha divulgando os valores gastos no cartão corporativo entre 2003 e 2022, mas até então eles não estavam detalhados. Agora, é possível saber os itens comprados e o valor de cada um deles.

Em 2019, Bolsonaro gastou mais de mil reais em carnes em uma compra de R$ 3.202,06 que incluiu queijos, chocolate em pó e outras guloseimas. No mesmo ano, foram gastos R$ 272,30 em dois medicamentos usados no tratamento de depressão e transtornos de humor e ansiedade.

Previsão de inflação

A pesquisa Focus divulgada ontem pelo Banco Central mostra que o mercado aumentou sua previsão para a inflação de 2023. Os entrevistados passaram a ver o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) a 5,48%, contra 5,39% na estimativa anterior.

Já a projeção de inflação nos preços administrados (controlados por contrato ou pelo poder público) subiu de 6,95% para 7,25%. A estimativa para o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) teve alta de 4,67% para 4,69%.

Também houve reajuste nas previsões para 2024. No próximo ano, as instituições preveem alta de 3,84% no INPC, avanço de 0,14% frente à última pesquisa.




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